O ato explícito de preconceito e prepotência, acontecido na Universidade Bandeirante (Uniban) que culminou na expulsão da aluna Geisy Villa Nova Arruda, deve ser não só investigado, como coibido e corrigido, pelo Ministério da Educação dentro das suas atribuições legais, como também julgado e devidamente punido pela Justiça, visto que a Geisy, não bastasse ter sido hostilizada por seus "colegas", que além de incidirem no crime de preconceito, ainda cercearam-lhe o direito de ir vir, simplesmente por usar uma minissaia nas dependências da instituição, acabou sendo ela, justamente a vítima, a única responsabillizada, julgada e punida, sem ao menos lhe respeitarem o direito à ampla defesa, como lhe é garantida pela nossa Constituição Federal.
Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o órgão vai averiguar por que os demais estudantes não receberam o mesmo tratamento dado a Geisy.
Para a secretária, a Uniban não exerceu seu papel de educar e formar cidadãos. Maria Paula Dallari avalia que a Uniban poderia, eventualmente, ter adotado uma solução interna.
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