segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Derosso acaba de protocolar o seu pedido de afastamento da presidencia da Câmara

O vereador João Claudio Derosso (PSDB) acaba de protocolar o seu pedido afastamento da presidencia da Câmara Municipal de Curitiba. Também vai se afastar temporariamente do PSDB, partido que queria - até há pouco - indicá-lo candidato a vice de Luciano Ducci na próxima eleição.Derosso disse que "achou conveniente seu afastamento para evitar o desgaste que a Câmara vinha sofrendo com o noticiário desfavorável. A oposição não abre mão da continuidade da investigação sobre as contas e do processo, já aberto pelo Ministério Público, que pode levar à perda de mandato e consequente inelegibilidade de Derosso. Curitiba não merecia isto.

Derosso pode se afastar da Câmara

Fonte: Blog política em debate / Ivan Santos

No bastidores da Câmara Municipal de Curitiba o assunto hoje é a possibilidade do vereador João Cláudio Derosso (PSDB) se licenciar do cargo de presidente da Casa. A informação surge poucos dias depois do Ministério Público protocolar ação acusando Derosso de improbidade administrativa por irregularidades na contratação de serviços de publicidade no Legislativo municipal. Até então o tucano vinha resistindo com o apoio dos parlamentares da base de situação que o protegiam, e descartava qualquer possibilidade de se afastar do cargo. A ação do MP, na avaliação dos aliados de Derosso, teria tornado a permanência dele na presidência da Câmara insustentável. Além disso, o grupo do atual prefeito Luciano Ducci (PSB), que vinha tentando proteger o vereador, também teria chegado a conclusão que a continuidade de Derosso no cargo poderia causar um desgaste também para a candidatura de Ducci à reeleição no ano que vem, já que manteria a crise na Câmara em destaque no noticiário, dando munição à oposição.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MP acusa Derosso de improbidade por contratação irregular de agência de publicidade

 Fonte: Blog Politica em debate
 
O Ministério Público propôs hoje à Justiça, ação civil pública por improbidade administrativa contra o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), pela contratação irregular da agência de publicidade Oficina da Notícia, de propriedade de sua atual esposa, a jornalista Cláudia Queiroz. No entender dos promotores, Derosso não poderia ter procedido a contratação, já que na época da licitação, em fevereiro de 2006, Cláudia ocupava cargo de confiança na própria Câmara. Ela só deixou o posto depois que a empresa venceu a concorrência. Ao todo, a Câmara gastou R$ 5,1 milhões com o contrato, desde 2006. Além disso, o contrato foi prorrogado em 2008 e em 2009, quando Derosso e a jornalista já mantinham relacionamento. A ação pede o afastamento do tucano do cargo em caráter liminar, para que ele não possa prejudicar as investigações. Mais detalhes em breve.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jornal: após surgimento de provas, Dilma pede explicações a Lupi

 

Foto mostra Lupi em avião de dono de ONG

Ministro do Trabalho aparece descendo de avião em Grajaú, no interior do Maranhão
 
 
 
 
 Fonte: Terra Notícias
Os indícios de que o ministro do Trabalho e o PDT usaram favores de uma organização não governamental (ONG) e de empresas para contratar aviões a serviço de viagens partidárias agravaram a situação de Carlos Lupi. Em vez de esperar para definir sua situação só na reforma ministerial, em 2012, a presidente Dilma Rousseff vai traçar o futuro do ministro a partir das novas explicações que ele terá de dar ainda nesta semana por conta do noticiário dos últimos dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Além das novas explicações para Dilma, Lupi vai ter de se defender, no próximo sábado, na reunião do Diretório Nacional do PDT. Um dos itens da agenda da reunião é "a prestação de contas do ministro Carlos Lupi de suas ações à frente do Ministério do Trabalho e Emprego". Perante os cerca de 300 integrantes partidários, Lupi tentará uma sobrevida cavando, se possível, uma nota oficial de apoio do PDT à sua permanência na pasta. Apesar de já ter trocado seis ministros - cinco deles por suposto envolvimento em casos de tráfico de influência e corrupção -, a presidente não deu ao ministro do Trabalho um salvo-conduto de permanência até o fim do ano. Um assessor do Planalto resumiu ontem a situação do ministro: "Lupi não tem a garantia de que fica até a reforma ministerial; Lupi tem a garantia da presunção da inocência, que a presidente Dilma dá a todos, como manda a lei".

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Após denúncias, oposição quer Lupi fora de ministério

PSDB e PPS pedem o afastamento de presidente do PDT da pasta para que acusação de esquema de propinas seja investigada


Fonte: Agencia Estado
Enquanto o governo tenta votar, em primeiro turno, a prorrogação da emenda constitucional da Desvinculação das Receitas da União (DRU), sua oposição na Câmara defende a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). Haverá ainda a tentativa de convocá-lo para falar sobre a denúncia de que seus assessores cobravam de 5% a 15% de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.
O governo não está certo se a demissão de um dos assessores da pasta, no mesmo dia das denúncias, dará fim ao caso. "Não sei se resolve, mas isso não tem nada a ver com a DRU", afirmou ontem o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Em nota, o PSDB defendeu o afastamento de Lupi. "Uma das atribuições do ministro é gerir o dinheiro recolhido do trabalhador para promover o emprego. Pelas sucessivas denúncias, parte desses recursos ou está sendo desviada ou está abastecendo os cofres partidários. Ou seja, o dinheiro que o governo tira do cidadão está indo para o ralo", diz o comunicado assinado pelo líder tucano, deputado Duarte Nogueira (SP).
As medidas tomadas por Lupi até agora, para ele, não bastam: "O mais transparente é que o ministro se afaste para não comprometer ou dificultar as investigações. Se nada for comprovado, ele poderá retornar ao cargo".
O PPS pedirá hoje à Procuradoria-Geral da República a abertura de inquérito. "Virou prática na Esplanada dos Ministérios a montagem de balcões de propina para cobrar 'pedágio' das empresas que assinam contratos com o governo. É uma corrupção desenfreada. Quando o dinheiro público não vai direto para o bolso de ministros e assessores, acaba parando no caixa dois de partidos. Esperamos que, como no caso do Ministério do Esporte, o procurador Roberto Gurgel aja rápido", disse o líder do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR).
A convocação dos dirigentes das ONGs Instituto Êpa e Oxigênio também está nos planos. E, além do ministro e do assessor afastado Anderson Alexandre dos Santos, o ex-assessor e hoje deputado Weverton Rocha (PDT- PA) e o ex-chefe de gabinete da pasta Marcelo Panella também podem ser chamados para falar em audiência pública.