Apenas 07 (sete), dos 38 vereadores de Curitiba tiveram 100% de presença no primeiro semestre de 2013: Cacá Pereira (PSDC), Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Dona Lourdes (PSB), Serginho do Posto (PSDB), Valdemir Soares (PRB), e Tico Kuzma (PSB), que compareceram as 59 sessões. Ou seja menos de 20% do total! Um percentual muito pequeno de representantes do povo tem honrado seus compromissos profissionais e a responsabilidade recebida de seus eleitores na CMC.
Paulo Micoski - Olho Vivo nas notícias
Tudo o que acontece no Brasil e no mundo, de uma forma direta e com uma ótica própria, para todos tomarem conhecimento e opinarem sobre os fatos.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
Congresso vota hoje veto dos royalties; Paraná pode ganhar R$ 490 mi ao ano
Tendência é que os parlamentares rejeitem as mudanças que beneficiam os estados e municípios produtores de petróleo
Fonte: Gazeta do Povo
Publicado em 05/03/2013 | GUILHERME VOITCH, COM AGÊNCIAS
Plenário da Câmara: Planalto já dá como certa a derrota e liberou a base a votar como quiser
“Seria um reforço fantástico para os cofres dos municípios do interior. Falo pelo minha cidade. Barracão [no Sudoeste do Paraná], que recebe R$ 80 mil de royalties, passaria a receber R$ 490 mil”, diz Juarez Henrich, diretor-financeiro da CNM.O Congresso Nacional vota hoje o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à redistribuição dos royalties do petróleo. A tendência é que os parlamentares derrubem o veto que trata da redivisão dos royalties para os contrados já vigentes e garantam mais recursos a municípios e estados não produtores, como o Paraná. Caso isso ocorra, os paranaenses ganhariam uma receita anual de R$ 490 milhões – R$ 350 milhões destinados às prefeituras e R$ 140 milhões para o governo do estado, de acordo com cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Associação dos Municípios do Paraná (AMP).
INFOGRÁFICO: Veja como fica a partilha dos royalties caso o veto de Dilma seja derrubado
* Souza: tentativa de incluir mudança no mar territorial.
Medida provisória
Próxima briga será pela vinculação da receita do petróleo para a educação
Depois que o Congresso definir a partilha dos royalties do petróleo na votação de hoje, uma nova briga entre parlamentares e o Planalto deve ser travada em torno do assunto. Desta vez, na votação da Medida Provisória 592/12, que determina que 100% dos recursos dos royalties sejam destinados para a educação. Uma parte expressiva da base aliada é contra a vinculação de receitas.
A MP ainda determina que outra parcela do dinheiro do petróleo, destinada ao Fundo Social do Pré-Sal, também tenha 50% dos rendimentos destinados à educação. O restante da verba, segundo a MP, tem de ser investido em cultura, ciência e tecnologia, esporte, saúde e meio ambiente, sem porcentuais previamente definidos.
Integrante da Comissão Mista que vai analisar a MP, o senador paranaense Sérgio Souza (PMDB) afirma que irá buscar incluir no texto da medida provisória uma emenda redefinindo os limites do mar territorial brasileiro. Ele diz que levará estudos técnicos organizados pelo Movimento Pró-Paraná que aumentam os limites do mar paranaense. “Com esses novos cálculos, o Paraná passaria a ter direito a royalties de produtor do pré-sal.”
Base liberada
Como a maioria dos deputados e senadores é de estados não produtores, a tendência é que o veto caia. No governo federal, a derrota já é dada como praticamente certa e Dilma decidiu não confrontar os aliados. “O Planalto liberou sua base pata votar como quiser e a bancada do Paraná está fechada nesse ponto [pela derrubada do veto]”, afirma o senador Sérgio Souza (PMDB).
A votação do veto dos royalties acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter retirado, na semana passada, a exigência de votação em ordem cronológica de mais de 3 mil vetos. Isso havia sido imposto por uma liminar do ministro Luiz Fux. Parlamentares estimam que o simples atraso na votação, que deveria ter acontecido em dezembro, tenha impedido a distribuição de R$ 1 bilhão de royalties nos dois primeiros meses do ano.
Com a derrubada do veto, estados e municípios produtores de petróleo terão suas receitas reduzidas aos patamares de 2010. A presidente vetou a mudança na lei por entender que a mudança interfere em contratos em vigor e pelo fato de produtores terem já efetuado despesas contando com esses recursos.
As bancadas dos Rio de Janeiro e Espírito Santo destacam ainda que o próprio conceito de royalties impediria uma divisão que retire seus recursos. “Concordamos que o petróleo pertence à União, mas royalties é uma compensação aos estados e municípios que sofrem com essa exploração do petróleo”, argumenta o senador Francisco Dornelles do PP do Rio de Janeiro, um dos estados prejudicados. Para tentar impedir a votação, parlamentares do Rio e do Espírito Santo pretendem usar diversos mecanismos de obstrução da votação.
Concluído o embate sobre os royalties, os governistas tentarão aprovar a toque de caixa o orçamento de 2013 e uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir reajustes salariais para categorias que só aceitaram a proposta do governo após o dia 31 de agosto de 2012. Essas categorias ainda não estão recebendo os reajustes.
Espírito Santo e Rio apostam em reviravolta no STF
Ainda que o veto à redistribuição dos royalties do petróleo seja derrubado hoje, o assunto estará longe de um fim. Os governos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo – estados produtores de petróleo e maiores prejudicados com a redistribuição dos recursos – já anunciaram que irão ingressar com ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles vão alegar que a derrubada do veto representa quebra de contrato – o que é ilegal. Isso ocorreria porque a nova partilha prevê que os recursos oriundos de campos de exploração já em operação sejam redistribuídos.
Outra frente judiciária é continuar questionando a legalidade da votação de hoje. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), autor da ação no STF que barrou por dois meses a votação do veto dos royalties do petróleo, tem esperança de que, ao analisar o mérito da ação, o Supremo decida em favor do Rio. “Tenho forte convicção de que o STF vai julgar que a ordem de votação dos vetos deve ser a ordem cronológica – ainda que o Supremo tenha cassado a liminar para evitar crise com o Congresso e, no fundo, para permitir que se votasse o orçamento”, afirma o parlamentar.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Especialistas tiram dúvidas sobre direitos trabalhistas das grávidas
Decisão do TST dá estabilidade a quem engravida durante aviso prévio.
Saiba o que diz a lei sobre visitas ao médico, licença-maternidade e aborto.
Fonte: Paulo Guilherme
Do G1, em São Paulo
Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicada há uma
semana dá às mulheres que engravidarem durante o aviso prévio o direito à
estabilidade até o quinto mês após o parto. A estabilidade já é um
direito para gestantes em contrato regular de trabalho e, com a decisão,
vale também para quem cumpre aviso prévio, ou seja, quem já foi
demitido ou pediu demissão. Ainda cabe recurso.
O caso analisado foi o de uma enfermeira de São Paulo que pediu
reintegração ao trabalho após rescisão durante gravidez. No caso, o
tribunal não reintegrou a mulher ao trabalho, mas concedeu à gestante o
direito ao pagamento dos salários e da indenização referentes ao período
entre a data em que ela foi despedida e os cinco meses posteriores ao
nascimento da criança (veja no vídeo acima).
A decisão é uma resposta a uma antiga dúvida das mulheres a respeito da legislação trabalhista sobre gravidez. O G1
listou abaixo outras dúvidas comuns às trabalhadoras gestantes e colheu
as respostas de dois especialistas em direito trabalhista, a advogada
Maria Lúcia Benhame, sócia do escritório Benhame Sociedade de Advogados,
e o advogado Carlos Eduardo Dantas, do escritório Peixoto e Cury
Advogados.
Segundo eles, a empresa não pode, por exemplo, alegar que a funcionária
engravidou “de propósito” no período de aviso prévio, que pode ser de
até 90 dias, para garantir o direito à licença-maternidade. “A empresa
corre o risco de responder por dano moral, pois é fato de difícil
comprovação. É uma situação que, ainda que possa ocorrer, não muda nada
em termos de estabilidade”, afirma Dantas. Veja abaixo o tira-dúvidas.
Grávida (Foto: TV Globo/Reprodução)
Quais são os direitos assegurados por lei à trabalhadora gestante?
De acordo com os advogados, a gestante tem direito à estabilidade no emprego da concepção até cinco meses após o parto e licença-maternidade de 120 dias remunerada. Ainda segundo Dantas, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos artigos 389, 392 e 396, assegura à mulher a transferência de função, quando as condições da gestante assim o exigirem; a realização de exames; pausas para amamentação; e o direito à creche.
De acordo com os advogados, a gestante tem direito à estabilidade no emprego da concepção até cinco meses após o parto e licença-maternidade de 120 dias remunerada. Ainda segundo Dantas, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos artigos 389, 392 e 396, assegura à mulher a transferência de função, quando as condições da gestante assim o exigirem; a realização de exames; pausas para amamentação; e o direito à creche.
Em uma entrevista de emprego a candidata deve falar que está grávida?
Para a advogada Maria Lúcia Benhame, a candidata deve relatar sua gravidez durante a entrevista. “Mas isso pode custar à vaga, pois a empresa estaria contratando uma pessoa que logo se afastará das suas funções”, alerta. Carlos Eduardo Dantas reforça a tese. “O fato de a candidata estar, ou não, grávida, não poderá ser considerado como critério para a contratação. Assim, não deveria haver prejuízos em compartilhar tal informação, quando da entrevista. Entretanto, na prática, sabe-se que, caso ela fale, corre o risco de não ser contratada, sob um argumento qualquer, não relativo à gravidez.” Ainda segundo eles, uma candidata gestante pode concorrer a uma vaga em qualquer período da gestação e poderá trabalhar até o início do afastamento obrigatório.
Para a advogada Maria Lúcia Benhame, a candidata deve relatar sua gravidez durante a entrevista. “Mas isso pode custar à vaga, pois a empresa estaria contratando uma pessoa que logo se afastará das suas funções”, alerta. Carlos Eduardo Dantas reforça a tese. “O fato de a candidata estar, ou não, grávida, não poderá ser considerado como critério para a contratação. Assim, não deveria haver prejuízos em compartilhar tal informação, quando da entrevista. Entretanto, na prática, sabe-se que, caso ela fale, corre o risco de não ser contratada, sob um argumento qualquer, não relativo à gravidez.” Ainda segundo eles, uma candidata gestante pode concorrer a uma vaga em qualquer período da gestação e poderá trabalhar até o início do afastamento obrigatório.
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Durante a entrevista, o empregador pode perguntar se a candidata está grávida ou se pretende engravidar?
Para Maria Lúcia, qualquer pergunta em relação à gravidez é vedada na entrevista de emprego. Já Dantas diz que o entrevistador pode perguntar isso à candidata. “O que a empresa não pode é deixar de contratar por isso”. Segundo ele, a Lei 9.029/95 (que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências) taxativamente proíbe, inclusive com pena de detenção de até dois anos e multa, que o empregador realize quaisquer tipos de testes, com o intuito de verificar o estado de gravidez. Os advogados salientam, ainda, que se a candidata conseguir provar que não foi contratada por estar grávida, ela pode entrar na Justiça contra a empresa contratante pleiteando indenização por dano moral.
Para Maria Lúcia, qualquer pergunta em relação à gravidez é vedada na entrevista de emprego. Já Dantas diz que o entrevistador pode perguntar isso à candidata. “O que a empresa não pode é deixar de contratar por isso”. Segundo ele, a Lei 9.029/95 (que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências) taxativamente proíbe, inclusive com pena de detenção de até dois anos e multa, que o empregador realize quaisquer tipos de testes, com o intuito de verificar o estado de gravidez. Os advogados salientam, ainda, que se a candidata conseguir provar que não foi contratada por estar grávida, ela pode entrar na Justiça contra a empresa contratante pleiteando indenização por dano moral.
A funcionária é obrigada a contar que está grávida para o chefe? Como deve ser a formalização disso com a empresa?
Para o advogado Dantas, a garantia prevista na legislação não depende do conhecimento, pelo empregador, do estado de gravidez da funcionária. Mas ele diz que é recomendável que ela comunique a empresa que está grávida. A empresa poderia, em um eventual processo, alegar o desconhecimento do estado da empregada. Dantas diz ainda que “a CLT determina que a empregada notifique o empregador, mediante atestado médico, sobre a data do início do afastamento do empregado, que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a data do parto”. Já segundo a advogada Maria Lúcia, a mulher deve comunicar oficialmente a empresa apresentado comprovação de exame de sangue ou ultrassom.
Para o advogado Dantas, a garantia prevista na legislação não depende do conhecimento, pelo empregador, do estado de gravidez da funcionária. Mas ele diz que é recomendável que ela comunique a empresa que está grávida. A empresa poderia, em um eventual processo, alegar o desconhecimento do estado da empregada. Dantas diz ainda que “a CLT determina que a empregada notifique o empregador, mediante atestado médico, sobre a data do início do afastamento do empregado, que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a data do parto”. Já segundo a advogada Maria Lúcia, a mulher deve comunicar oficialmente a empresa apresentado comprovação de exame de sangue ou ultrassom.
Se a mulher fica grávida durante o período de experiência na empresa, quais são seus direitos?
Os advogados Dantas e Maria Lúcia destacam que o novo entendimento do TST na súmula 244, alterada em setembro de 2012, indica que mesmo durante o período de experiência, a gravidez garante à funcionária o direito à estabilidade no emprego. Maria Lúcia destaca ainda que “esse é um entendimento jurisprudencial, não é lei, e, portanto, em caso de demissão sem justa causa, ela poderá pleitear a reintegração na Justiça do Trabalho. A empregada não tem direito a indenização, mas sim a reintegração no emprego”.
Os advogados Dantas e Maria Lúcia destacam que o novo entendimento do TST na súmula 244, alterada em setembro de 2012, indica que mesmo durante o período de experiência, a gravidez garante à funcionária o direito à estabilidade no emprego. Maria Lúcia destaca ainda que “esse é um entendimento jurisprudencial, não é lei, e, portanto, em caso de demissão sem justa causa, ela poderá pleitear a reintegração na Justiça do Trabalho. A empregada não tem direito a indenização, mas sim a reintegração no emprego”.
Grávida em visita médica (Foto: Reprodução/EPTV)
Quais são os direitos a visita ao médico e exames durante o horário de trabalho?
No entendimento da advogada Maria Lúcia, “como qualquer ida a médico, a gestante se comparecer a médico no horário de trabalho deverá apresentar atestado médico para abono de falta”. Já o advogado Dantas diz que “a gestante poderá se ausentar pelo tempo necessário para realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.
No entendimento da advogada Maria Lúcia, “como qualquer ida a médico, a gestante se comparecer a médico no horário de trabalho deverá apresentar atestado médico para abono de falta”. Já o advogado Dantas diz que “a gestante poderá se ausentar pelo tempo necessário para realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.
Se durante a gravidez a gestante sofrer um aborto espontâneo e perder o filho, quais são os seus direitos?
De acordo com os advogados, o artigo 395 da CLT diz que em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá direito a repouso remunerado de duas semanas.
De acordo com os advogados, o artigo 395 da CLT diz que em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá direito a repouso remunerado de duas semanas.
No caso de uma gravidez de alto risco, o que acontece se o médico recomendar repouso absoluto?
Neste caso, a situação se configura auxílio-doença, e não benefício da gravidez. Assim, a empresa arca com os primeiros 15 dias do afastamento e o INSS assume em seguida. De acordo com os advogados, após o parto, o auxílio-doença será transformado em salário maternidade, e a empresa passará a arcar com os pagamentos.
Neste caso, a situação se configura auxílio-doença, e não benefício da gravidez. Assim, a empresa arca com os primeiros 15 dias do afastamento e o INSS assume em seguida. De acordo com os advogados, após o parto, o auxílio-doença será transformado em salário maternidade, e a empresa passará a arcar com os pagamentos.
Como funciona a licença-maternidade?
Os advogados explicam que a licença maternidade é um benefício previdenciário pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. As empresas podem ainda aderir ao programa de conceder o benefício de seis meses de afastamento nos termos da Lei 11.770/2008, mas isto não é obrigatório. Durante a licença maternidade, o benefício para uma funcionária comum é pago diretamente pelo empregador, que depois se ressarce perante o INSS. No caso de uma empregada doméstica, ela terá direito à estabilidade e à garantia contra dispensa arbitrária, mas o salário será pago pelo INSS.
Os advogados explicam que a licença maternidade é um benefício previdenciário pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. As empresas podem ainda aderir ao programa de conceder o benefício de seis meses de afastamento nos termos da Lei 11.770/2008, mas isto não é obrigatório. Durante a licença maternidade, o benefício para uma funcionária comum é pago diretamente pelo empregador, que depois se ressarce perante o INSS. No caso de uma empregada doméstica, ela terá direito à estabilidade e à garantia contra dispensa arbitrária, mas o salário será pago pelo INSS.
Amamentação (Foto: Reprodução / TV Tem)
Quais são os direitos na volta ao trabalho ao período de amamentação?
A CLT, no artigo 396, assegura, até que o filho complete seis meses de idade, dois intervalos diários de meia hora cada um, para amamentação, explicam os advogados.
A CLT, no artigo 396, assegura, até que o filho complete seis meses de idade, dois intervalos diários de meia hora cada um, para amamentação, explicam os advogados.
E no caso de uma funcionária que esteja em processo de adoção
de uma criança. Se ela ganhar a adoção durante o aviso prévio, como
ficam seus direitos de licença maternidade?
Maria Lúcia destaca que não há definição sobre essa situação na súmula 244 do TST. Dantas interpreta que para a funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, é devido o salário-maternidade, nos seguintes períodos:
• 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade;
• 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade;
• 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade.
Maria Lúcia destaca que não há definição sobre essa situação na súmula 244 do TST. Dantas interpreta que para a funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, é devido o salário-maternidade, nos seguintes períodos:
• 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade;
• 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade;
• 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Americana é presa por contratar strippers para aniversário do filho
Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort.
Mulher foi presa após foto do show ser publicada na web.
Fonte: G1 / Da Agência Efe
Uma moradora de Nova York foi presa acusada de colocar em perigo o
bem-estar de um grupo de menores de idade por ter contratado duas
strippers para animar a festa de aniversário de seu filho de 16 anos,
informou nesta terça-feira a imprensa local.
Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort (Foto: Reprodução)
Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort, uma pequena cidade
do centro do estado. A festa foi realizada em 3 de novembro do ano
passado e a denúncia só aconteceu depois que os pais de um dos menores
presentes na comemoração viram fotos das strippers no Facebook de seu
filho.
A mulher foi acusada de cinco delitos por ter contratado duas
dançarinas, que se apresentaram para cinco menores de idade, sendo que o
mais jovem tinha 13 anos, divulgou o jornal "Daily News". Ao todo,
cerca de 80 pessoas participaram da festa.
Uma foto divulgada pelos pais que denunciaram Judith Viger mostra uma
das dançarinas vestida com roupas íntimas e em posição erótica sobre um
dos presentes.
Se for declarada culpada, a mulher poderá ser condenada a até um ano de prisão.
Presos na Bolívia se dizem inocentes: 'Não foi nenhum daqui'
Fonte: G!
Por Diego Ribeiro*
Oruro, Bolívia
Repórter e blogueiro do GLOBOESPORTE.COM conversam com detidos em Oruro. Eles garantem que não sabem quem atirou sinalizador
Os 12 torcedores do Corinthians presos (clique aqui e veja os nomes deles)
após a morte de um garoto de 14 anos na partida entre San José e Timão,
em Oruro, estão dividindo uma cela de 12 metros quadrados e apenas um
banheiro nos fundos da "Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen"
(Força Especial de Luta Contra o Crime), no centro da cidade boliviana.
Após autorização da fiscal investigativa Abigail Saba, a reportagem do
GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao local e conversou com os corintianos.
Foram dois contatos. No primeiro, eles não quiseram tirar fotos e nem
se identificar. Em seguida, na presença do blogueiro do Timão do
GLOBOESPORTE.COM, Ricardo Taves, eles se soltaram e aceitaram,
inclusive, ser filmados. Tadeu Macedo Andrade, de 30 anos, foi o
porta-voz do grupo. Ele reiterou que nenhum dos detidos atirou o
sinalizador. No entanto, não soube identificar quem teria sido o autor
do disparo que matou o garoto.
saiba mais
- Estamos aqui de bodes expiatórios. Não foi nenhum daqui. Todo mundo
sabe, a justiça, a polícia, que não foi a gente (quem atirou o
sinalizador). Não sei afirmar quem foi - disse.
Tadeu explicou que o grupo está sem alimento e água. Além disso,
reclama que não puderam tomar banho e que estão se alimentando graças a
apoio de amigos.
- Falta chuveiro, água, mas estamos bem. Conseguimos um advogado aqui.
Falar para nossas famílias que, cedo ou tarde, vamos sair daqui, porque
somos inocentes
Um a um, os corintianos estão prestando depoimentos a respeito da morte do garoto Kevin Douglas Espada,
de 14 anos, atingido por uma cápsula que, de acordo com a polícia
boliviana, partiu de um sinalizador aceso pela torcida visitante em
Oruro.
Torcedores do Timão presos alegam inocência (Foto: Ricardo Taves)
- Chegamos ao estádio cerca de meia hora antes do jogo, fizemos nossa
festa e estávamos na batucada (com a bateria). Foi um acidente, logo
depois do gol do Corinthians. Levantamos o bandeirão e aquilo disparou – relatou.
- Fomos escolhidos aleatoriamente pela polícia – completou outro preso.
O grupo está apreensivo com possíveis retaliações de torcedores
bolivianos. Durante a manhã, porém, o clima foi de tranquilidade – na
medida do possível – na sede da delegacia.
* Colaborou Ricardo Taves, blogueiro do Corinthians
Infográfico mostra detalhes de como aconteceu a tragédia no estádio Jesús Bermúdez (Foto: arte esporte)
Lista de aprovados pelo MinC tem Claudia Leitte, Rita Lee e Detonautas
Projeto mais caro de artista musical pede R$ 5,8 milhões para Claudia.
Humberto Gessinger e dupla de 'Que isso novinha' aprovaram R$ 1 milhão.
Fonte: Braulio Lorentz e Rodrigo Ortega
Do G1, em São Paulo
Claudia Leitte, Rita Lee, Humberto Gessinger e a banda Detonautas estão
entre os músicos famosos com projetos aprovados no começo deste mês
pelo Ministério da Cultura para captar recursos pela Lei Rouanet. Entre
as mais de 500 propostas com aval para buscar patrocínio também estão a
dupla sertaneja Yago & Juliano e a banda cover The Brazilian Pink
Floyd. Além de música, também são incentivadas ações culturais nas
categorias de artes cênicas, visuais, audiovisual, patrimônio e
humanidades. A planilha com todas as propostas está disponível no site do MinC.
Claudia
Leitte, Rita Lee e Tico Santa Cruz, do Detonautas, tiveram projetos
aprovados para captação pela Lei Rouanet em fevereiro de 2013 (Foto:
Ronaldo Silva/G1, Paulo Toledo Piza/G1 e Eduardo Biermann/Divulgação)
Entre os projetos aprovados, nenhuma proposta nova causou tanta
polêmica quanto "O mundo precisa de poesia", aprovada em 2011. A
iniciativa, orçada em R$ 1,35 milhão, previa a criação de um blog
abastecido por posts diários em vídeo com poemas lidos por Maria Bethânia.
Ao todo, 549 projetos culturais para 2013 tiveram a avaliação divulgada
pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). O aval do
Ministério permite a busca por patrocínio via Lei Rouanet.
Músicos na Rouanet Veja propostas musicais aprovadas para captação na lei de incentivo |
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---|---|
Projeto | Valor |
Claudia Leitte - 12 shows no Norte, Nordeste e Centro-Oeste | R$ 5.883.100,00 |
Rita Lee - 5 shows, gravação de DVD e 3 palestras | R$ 1.852.100 |
Detonautas - Turnê por 25 cidades | R$ 1.086.214,40 |
Humberto Gessinger - DVD em comemoração de 50 anos de idade | R$ 1.004.849 |
Yago & Juliano - DVD e shows gratuitos | R$ 1.069.891 |
The Brazilian Pink Floyd - 13 shows | R$ 561.486,10 |
A aprovação do Ministério não significa que o projeto será patrocinado.
É apenas o aval para que o artista busque o incentivo junto a empresas,
que têm em troca abatimento de impostos correspondente ao valor
investido no projeto. O prazo é de um ano para captação e pode ser
renovado por seis meses. A comissão de avaliação de projetos reúne
representantes de artistas, empresários e sociedade civil de todas as
regiões.
Neste ano, o projeto musical com maior orçamento dedicado a um só
artista leva o nome de "Shows Claudia Leitte". Foi autorizada a captação
de R$ 5.883.100,00 para realização de 12 shows da cantora.
A turnê é prevista para maio, junho e julho de 2013 em Rio Branco,
Macapá, Belém, Manaus, Porto Velho, Boa Vista, Teresina, João Pessoa,
São Luís, Fortaleza, Goiânia e Brasília. De acordo com a assessoria da
cantora, a Lei Rouanet permite que ela consiga cantar em regiões nas
quais geralmente ela não se apresenta. Grande parte do dinheiro captado,
segundo a equipe de Claudia Leitte,
é destinada a despesas como o transporte da estrutura de palco, que
inclui painéis de LED. O projeto sofreu ajuste orçamentário que diminuiu
em R$ 594 mil o valor pedido inicialmente.
"A nossa intenção é levar os shows para cidades que não têm condições
de bancar grandes eventos alicerçados apenas na cobrança de ingressos.
Para praças onde seria inviável pensar num show do porte de Claudia
Leitte, com todos os custos inerentes a um evento dessa dimensão. É
importante registrar que temos, por ora, só a sinalização de que o
projeto foi aprovado", diz a assessoria de imprensa da cantora ao G1.
Show de Claudia Leitte em Copacabana (Foto: Wallace Barbosa/AgNews)
Shows e DVDs
O projeto "Rita Lee - shows e DVD" pode ter até R$ 1.852.100,00 de patrocínios via lei de incentivo. Quem também teve proposta aprovada para gravação de um DVD foi Humberto Gessinger, conhecido por ter sido o líder do Engenheiros do Hawaii. Ele poderá ter até R$ 1.004.849,00 para gravar um DVD solo em comemoração aos seus 50 anos de idade.
O projeto "Rita Lee - shows e DVD" pode ter até R$ 1.852.100,00 de patrocínios via lei de incentivo. Quem também teve proposta aprovada para gravação de um DVD foi Humberto Gessinger, conhecido por ter sido o líder do Engenheiros do Hawaii. Ele poderá ter até R$ 1.004.849,00 para gravar um DVD solo em comemoração aos seus 50 anos de idade.
Rita
Lee canta para o público que compareceu ao Vale do Anhangabaú em
comemoração ao aniversário de São Paulo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Rock e sertanejo incentivados
A banda de rock Detonautas teve aprovado um projeto de turnê por 25 cidades do Brasil. O valor total solicitado foi de R$ 1.225.714,40, com captação autorizada de R$ 1.086.214,40.
A banda de rock Detonautas teve aprovado um projeto de turnê por 25 cidades do Brasil. O valor total solicitado foi de R$ 1.225.714,40, com captação autorizada de R$ 1.086.214,40.
"Estamos há quase seis anos independentes. Arcamos com todos os custos
da banda. Marketing, produção, cenário, transporte, equipe. Os custos
são altíssimos e pagamos do nosso bolso. Ter a aprovação e conseguir
captar significa que vamos sair da dependência de intermediário para
conseguir chegar a algumas cidades e ter autonomia para chegar ao
público", justifica Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, em
entrevista por telefone.
Uma das contrapartidas sociais oferecida pelo projeto de turnê dos
Detonautas é a realização de oficinas de música, poesia e literatura,
ministradas pelo próprio Tico e os músicos da banda, em escolas públicas
e particulares por onde os shows passarem. "O rock ocupa hoje 4% do
mercado de música no Brasil. Tempos poucas oportunidades de atender ao
grande público. Os contratantes não têm recursos para pagar nosso
cachê", reclama Tico. Segundo ele, o cachê do Detonautas varia entre 20 e
40 mil reais. "O sertanejo prostituiu muito o mercado, porque trabalha
com muito dinheiro, fica difícil competir", acrescenta.
A dupla Yago & Juliano, conhecida pela música 'Que isso novinha' (Foto: Divulgação)
A dupla sertaneja Yago & Juliano pediu R$ 1.403.991,00, dos quais
R$ 1.069.891,00 foram autorizados, para gravação de DVD e turnê. A dupla
formada por pai e filho está na estrada desde 2005 despontou com “Que
isso novinha”, lançada no segundo semestre de 2012, já com mais de 1
milhão de acessos no YouTube.
"A Lei de Incentivo é um meio que encontramos para levar ao público
mais carente cultura e entretenimento através do nosso show. A ideia é
fazermos apresentações e disponibilizarmos CDs e DVDs sem nenhum custo
aos nossos fãs e, com isso, divulgar cada vez mais o nosso trabalho",
diz a dupla ao G1.
"Outro grande motivo é o próprio incentivo às empresas que estão vendo a
música com outros olhos. Elas estão percebendo que existem inúmeras
vantagens em investir na música e na cultura uma verba que já estava
destinada ao imposto de renda", dizem. Segundo eles, já há "parcerias
com ótimas empresas em andamento".
A assessoria de imprensa de Humberto Gessinger afirmou que o projeto
aprovado pelo MinC estava ainda no começo e não há mais informações
sobre ele. A produção de Rita Lee não respondeu aos e-mails do G1 até a publicação desta reportagem. No início de 2012, a cantora chegou a anunciar que não faria mais shows, mas voltou a fazer apresentações.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Médica é detida após mortes em UTI de hospital de Curitiba
Polícia investiga a prática de eutanásia; outras pessoas são investigadas.Procurado pelo G1, o Hospital Evangélico não quis se pronunciar.
Fonte: G1Paraná
A Polícia Civil de Curitiba
realizou nesta terça-feira (19) uma operação para investigar mortes na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, o segundo
maior de Curitiba. Uma médica foi detida, segundo a Secretaria de
Segurança Pública do Paraná. A polícia investiga a prática de eutanásia,
que é a indução à morte com consentimento do paciente. Não há mais
detalhes porque outras pessoas também são citadas no inquérito.
A ação policial também apreendeu documento sobre o estado de saúde de
pacientes, de acordo com a Promotoria de Proteção à Saúde Pública do
Ministério Público. O G1 apurou que outros funcionários da uti foram convocados para depor na quarta (20).
Procurado pelo G1, a assessoria de imprensa do hospital não soube informar quando vai se pronunciar. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou a investigação, mas não divulgou detalhes.
Procurado pelo G1, a assessoria de imprensa do hospital não soube informar quando vai se pronunciar. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou a investigação, mas não divulgou detalhes.
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