No dia seguinte à divulgação das pesquisas Ibope e Datafolha, que mostraram Beto Richa (PSDB) entre 13 e 17 pontos na dianteira, a campanha do senador Osmar Dias (PDT) planeja uma reação convocando os militantes dos partidos da aliança para irem às ruas pedir votos para o pedetista.
Os candidatos ao Senado e as principais lideranças fizeram apelos para que peemedebistas e petistas arregacem as mangas em favor da candidatura ao governo. Em Curitiba, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que a candidatura de Osmar pode se beneficiar do crescimento da candidatura de Dilma Rousseff (PT), mas que o processo não é automático.
Agência Brasil
Bernardo: clima favorável.
Dilma está vencendo o adversário tucano, José Serra, no Paraná. “É preciso trabalhar, é preciso reforçar a campanha. O próprio Osmar tem cobrado isso”, disse o ministro, que tem se dedicado à campanha nos finais de semana junto com a mulher, a candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann.
Bernardo afirmou que há um ambiente favorável ao crescimento da candidatura do pedetista, que precisa ser potencializado. “Tem muita gente acreditando que é importante para o Estado votar no candidato aliado ao governo federal. Nós precisamos saber trabalhar isso”, afirmou.
A organização da campanha falhou em alguns pontos, mas agora, com as mudanças feitas há quinze dias, o grupo espera obter resultados. Uma das modificações foi agregar o ex-deputado Renato Adur à coordenação, que também conta com a consultoria do presidente da Itaipu, Jorge Samek.
“Não há como negar que estávamos carentes de organização, mas esses problemas foram sanados”, disse. Gleisi Hoffman disse que também convocou todos para a luta da campanha eleitoral.
Osmar: esforço concentrado.
“A campanha continua firme na rua. Temos que, cada vez mais, ocupar os espaços públicos das cidades, mostrar nossa campanha, nossas propostas. A Dilma está subindo nas pesquisas.
O Lula vai voltar ao Paraná, a Dilma também, e vamos fazer a campanha junto com o Osmar e o Requião. Tenho certeza que o Osmar vai dar uma virada”, avaliou.
Acorda
O ex-governador Roberto Requião (PMDB), companheiro de Gleisi na chapa ao Senado, fez uma chamada geral no seu partido. “Acorda PMDB Velho de Guerra. Vamos para as ruas dizer ao Paraná que Osmar é o governador sério que queremos. Precisamos de um governador de confiança. Eu o conheço como administrador e precisamos de alguém que seja do nosso time, o time do Lula, da Dilma e da Gleisi. Quando o Paraná perceber que o Osmar é Dilma, é Lula, não tenho dúvidas que vamos ganhar. Vai ser macuco no embornal”, comentou no twitter.
Requião: acorda PMDB.
Para o candidato a vice-governador, Rodrigo Rocha Loures (PMDB), a a eleição será decidida nos últimos dias da campanha. “Formamos uma grande aliança, com forte representação política e poder de mobilização em todas as cidades do Paraná. O momento é de ir para a rua, pedir voto e mostrar as diferenças que temos em relação ao nosso adversário. É a nossa própria atitude que vai nos fazer virar o jogo”, declarou.
Ontem, em Ponta Grossa, Osmar, mais uma vez, evitou comentar as pesquisas eleitorais. Preferiu destacar que a próxima semana será de vitalidade na sua campanha, citando a vinda do presidente Lula e de Dilma em Maringá, no dia 1 e 2. Osmar afirmou que já apoiava Dilma quando ela tinha 13% das intenções de votos e que todos da sua chapa subiram nas pesquisas de intenções de votos. “Agora, a Dilma já passou o Serra. A Gleisi e o Requião cresceram. Com o apoio de todo o grupo e dos prefeitos e deputados que compõem a coligação, a nossa candidatura também será vitoriosa”, declarou.
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