quarta-feira, 17 de julho de 2013

Somente sete vereadores de Curitiba tiveram 100% de presença nas sessões no primeiro semestre de 2013.




Apenas 07 (sete), dos 38 vereadores de Curitiba tiveram 100% de presença no primeiro semestre de 2013: Cacá Pereira (PSDC), Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Dona Lourdes (PSB), Serginho do Posto (PSDB), Valdemir Soares (PRB), e Tico Kuzma (PSB), que compareceram as 59 sessões. Ou seja menos de 20% do total! Um percentual muito pequeno de representantes do povo tem honrado seus compromissos profissionais e a responsabilidade recebida de seus eleitores na CMC.










terça-feira, 5 de março de 2013

Congresso vota hoje veto dos royalties; Paraná pode ganhar R$ 490 mi ao ano

Tendência é que os parlamentares rejeitem as mudanças que beneficiam os estados e municípios produtores de petróleo
Fonte:  Gazeta do Povo
Publicado em 05/03/2013 | GUILHERME VOITCH, COM AGÊNCIAS

Luís Macedo/Ag. Câmara / Plenário da Câmara: Planalto já dá como certa a derrota e liberou a base a votar como quiser
Plenário da Câmara: Planalto já dá como certa a derrota e liberou a base a votar como quiser
“Seria um reforço fantástico para os cofres dos municípios do interior. Falo pelo minha cidade. Barracão [no Sudoeste do Paraná], que recebe R$ 80 mil de royalties, passaria a receber R$ 490 mil”, diz Juarez Henrich, diretor-financeiro da CNM.O Congresso Nacional vota hoje o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à redistribuição dos royalties do petróleo. A tendência é que os parlamentares derrubem o veto que trata da redivisão dos royalties para os contrados já vigentes e garantam mais recursos a municípios e estados não produtores, como o Paraná. Caso isso ocorra, os paranaenses ganhariam uma receita anual de R$ 490 milhões – R$ 350 milhões destinados às prefeituras e R$ 140 milhões para o governo do estado, de acordo com cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Associação dos Municípios do Paraná (AMP).

José Cruz/ABr / Souza: tentativa de incluir mudança no mar territorialINFOGRÁFICO: Veja como fica a partilha dos royalties caso o veto de Dilma seja derrubado

* Souza: tentativa de incluir mudança no mar territorial.


Medida provisória
Próxima briga será pela vinculação da receita do petróleo para a educação
Depois que o Congresso definir a partilha dos royalties do petróleo na votação de hoje, uma nova briga entre parlamentares e o Planalto deve ser travada em torno do assunto. Desta vez, na votação da Medida Provisória 592/12, que determina que 100% dos recursos dos royalties sejam destinados para a educação. Uma parte expressiva da base aliada é contra a vinculação de receitas.
A MP ainda determina que outra parcela do dinheiro do petróleo, destinada ao Fundo Social do Pré-Sal, também tenha 50% dos rendimentos destinados à educação. O restante da verba, segundo a MP, tem de ser investido em cultura, ciência e tecnologia, esporte, saúde e meio ambiente, sem porcentuais previamente definidos.
Integrante da Comissão Mista que vai analisar a MP, o senador paranaense Sérgio Souza (PMDB) afirma que irá buscar incluir no texto da medida provisória uma emenda redefinindo os limites do mar territorial brasileiro. Ele diz que levará estudos técnicos organizados pelo Movimento Pró-Paraná que aumentam os limites do mar paranaense. “Com esses novos cálculos, o Paraná passaria a ter direito a royalties de produtor do pré-sal.”

Base liberada
Como a maioria dos deputados e senadores é de estados não produtores, a tendência é que o veto caia. No governo federal, a derrota já é dada como praticamente certa e Dilma decidiu não confrontar os aliados. “O Planalto liberou sua base pata votar como quiser e a bancada do Paraná está fechada nesse ponto [pela derrubada do veto]”, afirma o senador Sérgio Souza (PMDB).
A votação do veto dos royalties acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter retirado, na semana passada, a exigência de votação em ordem cronológica de mais de 3 mil vetos. Isso havia sido imposto por uma liminar do ministro Luiz Fux. Parlamentares estimam que o simples atraso na votação, que deveria ter acontecido em dezembro, tenha impedido a distribuição de R$ 1 bilhão de royalties nos dois primeiros meses do ano.
Com a derrubada do veto, estados e municípios produtores de petróleo terão suas receitas reduzidas aos patamares de 2010. A presidente vetou a mudança na lei por entender que a mudança interfere em contratos em vigor e pelo fato de produtores terem já efetuado despesas contando com esses recursos.
As bancadas dos Rio de Janeiro e Espírito Santo destacam ainda que o próprio conceito de royalties impediria uma divisão que retire seus recursos. “Concordamos que o petróleo pertence à União, mas royalties é uma compensação aos estados e municípios que sofrem com essa exploração do petróleo”, argumenta o senador Francisco Dornelles do PP do Rio de Janeiro, um dos estados prejudicados. Para tentar impedir a votação, parlamentares do Rio e do Espírito Santo pretendem usar diversos mecanismos de obstrução da votação.
Concluído o embate sobre os royalties, os governistas tentarão aprovar a toque de caixa o orçamento de 2013 e uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir reajustes salariais para categorias que só aceitaram a proposta do governo após o dia 31 de agosto de 2012. Essas categorias ainda não estão recebendo os reajustes.
Espírito Santo e Rio apostam em reviravolta no STF
Ainda que o veto à redistribuição dos royalties do petróleo seja derrubado hoje, o assunto estará longe de um fim. Os governos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo – estados produtores de petróleo e maiores prejudicados com a redistribuição dos recursos – já anunciaram que irão ingressar com ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles vão alegar que a derrubada do veto representa quebra de contrato – o que é ilegal. Isso ocorreria porque a nova partilha prevê que os recursos oriundos de campos de exploração já em operação sejam redistribuídos.
Outra frente judiciária é continuar questionando a legalidade da votação de hoje. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), autor da ação no STF que barrou por dois meses a votação do veto dos royalties do petróleo, tem esperança de que, ao analisar o mérito da ação, o Supremo decida em favor do Rio. “Tenho forte convicção de que o STF vai julgar que a ordem de votação dos vetos deve ser a ordem cronológica – ainda que o Supremo tenha cassado a liminar para evitar crise com o Congresso e, no fundo, para permitir que se votasse o orçamento”, afirma o parlamentar.




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Especialistas tiram dúvidas sobre direitos trabalhistas das grávidas

Decisão do TST dá estabilidade a quem engravida durante aviso prévio.
Saiba o que diz a lei sobre visitas ao médico, licença-maternidade e aborto.

Fonte: Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo

Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicada há uma semana dá às mulheres que engravidarem durante o aviso prévio o direito à estabilidade até o quinto mês após o parto. A estabilidade já é um direito para gestantes em contrato regular de trabalho e, com a decisão, vale também para quem cumpre aviso prévio, ou seja, quem já foi demitido ou pediu demissão. Ainda cabe recurso.
O caso analisado foi o de uma enfermeira de São Paulo que pediu reintegração ao trabalho após rescisão durante gravidez. No caso, o tribunal não reintegrou a mulher ao trabalho, mas concedeu à gestante o direito ao pagamento dos salários e da indenização referentes ao período entre a data em que ela foi despedida e os cinco meses posteriores ao nascimento da criança (veja no vídeo acima).
A decisão é uma resposta a uma antiga dúvida das mulheres a respeito da legislação trabalhista sobre gravidez. O G1 listou abaixo outras dúvidas comuns às trabalhadoras gestantes e colheu as respostas de dois especialistas em direito trabalhista, a advogada Maria Lúcia Benhame, sócia do escritório Benhame Sociedade de Advogados, e o advogado Carlos Eduardo Dantas, do escritório Peixoto e Cury Advogados.
Segundo eles, a empresa não pode, por exemplo, alegar que a funcionária engravidou “de propósito” no período de aviso prévio, que pode ser de até 90 dias, para garantir o direito à licença-maternidade. “A empresa corre o risco de responder por dano moral, pois é fato de difícil comprovação. É uma situação que, ainda que possa ocorrer, não muda nada em termos de estabilidade”, afirma Dantas. Veja abaixo o tira-dúvidas.
Grávida (Foto: TV Globo/Reprodução)Grávida (Foto: TV Globo/Reprodução)
Quais são os direitos assegurados por lei à trabalhadora gestante?
De acordo com os advogados, a gestante tem direito à estabilidade no emprego da concepção até cinco meses após o parto e licença-maternidade de 120 dias remunerada. Ainda segundo Dantas, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos artigos 389, 392 e 396,  assegura à mulher a transferência de função, quando as condições da gestante assim o exigirem; a realização de exames; pausas para amamentação; e o direito à creche.
Em uma entrevista de emprego a candidata deve falar que está grávida?
Para a advogada Maria Lúcia Benhame, a candidata deve relatar sua gravidez durante a entrevista. “Mas isso pode custar à vaga, pois a empresa estaria contratando uma pessoa que logo se afastará das suas funções”, alerta. Carlos Eduardo Dantas reforça a tese. “O fato de a candidata estar, ou não, grávida, não poderá ser considerado como critério para a contratação. Assim, não deveria haver prejuízos em compartilhar tal informação, quando da entrevista. Entretanto, na prática, sabe-se que, caso ela fale, corre o risco de não ser contratada, sob um argumento qualquer, não relativo à gravidez.” Ainda segundo eles, uma candidata gestante pode concorrer a uma vaga em qualquer período da gestação e poderá trabalhar até o início do afastamento obrigatório.
Durante a entrevista, o empregador pode perguntar se a candidata está grávida ou se pretende engravidar?
Para Maria Lúcia, qualquer pergunta em relação à gravidez é vedada na entrevista de emprego. Já Dantas diz que o entrevistador pode perguntar isso à candidata. “O que a empresa não pode é deixar de contratar por isso”. Segundo ele, a Lei 9.029/95 (que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências) taxativamente proíbe, inclusive com pena de detenção de até dois anos e multa, que o empregador realize quaisquer tipos de testes, com o intuito de verificar o estado de gravidez. Os advogados salientam, ainda, que se a candidata conseguir provar que não foi contratada por estar grávida, ela pode entrar na Justiça contra a empresa contratante pleiteando indenização por dano moral.
A funcionária é obrigada a contar que está grávida para o chefe? Como deve ser a formalização disso com a empresa?
Para o advogado Dantas, a garantia prevista na legislação não depende do conhecimento, pelo empregador, do estado de gravidez da funcionária. Mas ele diz que é recomendável que ela comunique a empresa que está grávida. A empresa poderia, em um eventual processo, alegar o desconhecimento do estado da empregada. Dantas diz ainda que “a CLT determina que a empregada notifique o empregador, mediante atestado médico, sobre a data do início do afastamento do empregado, que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a data do parto”. Já segundo a advogada Maria Lúcia, a mulher deve comunicar oficialmente a empresa apresentado comprovação de exame de sangue ou ultrassom.
Se a mulher fica grávida durante o período de experiência na empresa, quais são seus direitos?
Os advogados Dantas e Maria Lúcia destacam que o novo entendimento do TST na súmula 244, alterada em setembro de 2012, indica que mesmo durante o período de experiência, a gravidez garante à funcionária o direito à estabilidade no emprego. Maria Lúcia destaca ainda que “esse é um entendimento jurisprudencial, não é lei, e, portanto, em caso de demissão sem justa causa, ela poderá pleitear a reintegração na Justiça do Trabalho. A empregada não tem direito a indenização, mas sim a reintegração no emprego”.
Gravida de quadrigêmeos, Simone Camargo faz ultrassom em São Carlos (Foto: Reprodução/EPTV)Grávida em visita médica (Foto: Reprodução/EPTV)
Quais são os direitos a visita ao médico e exames durante o horário de trabalho?
No entendimento da advogada Maria Lúcia, “como qualquer ida a médico, a gestante se comparecer a médico no horário de trabalho deverá apresentar atestado médico para abono de falta”. Já o advogado Dantas diz que “a gestante poderá se ausentar pelo tempo necessário para realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.
Se durante a gravidez a gestante sofrer um aborto espontâneo e perder o filho, quais são os seus direitos?
De acordo com os advogados, o artigo 395 da CLT diz que em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá direito a repouso remunerado de duas semanas.
No caso de uma gravidez de alto risco, o que acontece se o médico recomendar repouso absoluto?
Neste caso, a situação se configura auxílio-doença, e não benefício da gravidez. Assim, a empresa arca com os primeiros 15 dias do afastamento e o INSS assume em seguida. De acordo com os advogados, após o parto, o auxílio-doença será transformado em salário maternidade, e a empresa passará a arcar com os pagamentos.
Como funciona a licença-maternidade?
Os advogados explicam que a licença maternidade é um benefício previdenciário pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. As empresas podem ainda aderir ao programa de conceder o benefício de seis meses de afastamento nos termos da Lei 11.770/2008, mas isto não é obrigatório. Durante a licença maternidade, o benefício para uma funcionária comum é pago diretamente pelo empregador, que depois se ressarce perante o INSS. No caso de uma empregada doméstica, ela terá direito à estabilidade e à garantia contra dispensa arbitrária, mas o salário será pago pelo INSS.
Temas como: coleta, armazenagem, transporte e utilização o leite materno doado aos bancos de leite serão abordados (Foto: Reprodução / TV Tem)Amamentação (Foto: Reprodução / TV Tem)
Quais são os direitos na volta ao trabalho ao período de amamentação?
A CLT, no artigo 396, assegura, até que o filho complete seis meses de idade, dois intervalos diários de meia hora cada um, para amamentação, explicam os advogados.
E no caso de uma funcionária que esteja em processo de adoção de uma criança. Se ela ganhar a adoção durante o aviso prévio, como ficam seus direitos de licença maternidade?
Maria Lúcia destaca que não há definição sobre essa situação na súmula 244 do TST. Dantas interpreta que para a funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, é devido o salário-maternidade, nos seguintes períodos:
• 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade;
• 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade;
• 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Americana é presa por contratar strippers para aniversário do filho

Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort (Foto: Reprodução)Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort.
Mulher foi presa após foto do show ser publicada na web.

Fonte: G1 / Da Agência Efe
 

Uma moradora de Nova York foi presa acusada de colocar em perigo o bem-estar de um grupo de menores de idade por ter contratado duas strippers para animar a festa de aniversário de seu filho de 16 anos, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort (Foto: Reprodução)
 
Judith Viger, de 33 anos, foi detida em Gansevoort, uma pequena cidade do centro do estado. A festa foi realizada em 3 de novembro do ano passado e a denúncia só aconteceu depois que os pais de um dos menores presentes na comemoração viram fotos das strippers no Facebook de seu filho.
A mulher foi acusada de cinco delitos por ter contratado duas dançarinas, que se apresentaram para cinco menores de idade, sendo que o mais jovem tinha 13 anos, divulgou o jornal "Daily News". Ao todo, cerca de 80 pessoas participaram da festa.
Uma foto divulgada pelos pais que denunciaram Judith Viger mostra uma das dançarinas vestida com roupas íntimas e em posição erótica sobre um dos presentes.
Se for declarada culpada, a mulher poderá ser condenada a até um ano de prisão.

Presos na Bolívia se dizem inocentes: 'Não foi nenhum daqui'

torcedores corinthians presos (Foto: Ricardo Taves)

Fonte: G!
Por Diego Ribeiro* Oruro, Bolívia

Repórter e blogueiro do GLOBOESPORTE.COM conversam com detidos em Oruro. Eles garantem que não sabem quem atirou sinalizador

 Os 12 torcedores do Corinthians presos (clique aqui e veja os nomes deles) após a morte de um garoto de 14 anos na partida entre San José e Timão, em Oruro, estão dividindo uma cela de 12 metros quadrados e apenas um banheiro nos fundos da "Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen" (Força Especial de Luta Contra o Crime), no centro da cidade boliviana. Após autorização da fiscal investigativa Abigail Saba, a reportagem do GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao local e conversou com os corintianos.

Foram dois contatos. No primeiro, eles não quiseram tirar fotos e nem se identificar. Em seguida, na presença do blogueiro do Timão do GLOBOESPORTE.COM, Ricardo Taves, eles se soltaram e aceitaram, inclusive, ser filmados. Tadeu Macedo Andrade, de 30 anos, foi o porta-voz do grupo. Ele reiterou que nenhum dos detidos atirou o sinalizador. No entanto, não soube identificar quem teria sido o autor do disparo que matou o garoto.


- Estamos aqui de bodes expiatórios. Não foi nenhum daqui. Todo mundo sabe, a justiça, a polícia, que não foi a gente (quem atirou o sinalizador). Não sei afirmar quem foi - disse.

Tadeu explicou que o grupo está sem alimento e água. Além disso, reclama que não puderam tomar banho e que estão se alimentando graças a apoio de amigos.

- Falta chuveiro, água, mas estamos bem. Conseguimos um advogado aqui. Falar para nossas famílias que, cedo ou tarde, vamos sair daqui, porque somos inocentes

Um a um, os corintianos estão prestando depoimentos a respeito da morte do garoto Kevin Douglas Espada, de 14 anos, atingido por uma cápsula que, de acordo com a polícia boliviana, partiu de um sinalizador aceso pela torcida visitante em Oruro.

Torcedores do Timão presos alegam inocência (Foto: Ricardo Taves)

- Chegamos ao estádio cerca de meia hora antes do jogo, fizemos nossa festa e estávamos na batucada (com a bateria). Foi um acidente, logo depois do gol do Corinthians. Levantamos o bandeirão e aquilo disparou – relatou.

- Fomos escolhidos aleatoriamente pela polícia – completou outro preso.

O grupo está apreensivo com possíveis retaliações de torcedores bolivianos. Durante a manhã, porém, o clima foi de tranquilidade – na medida do possível – na sede da delegacia.


* Colaborou Ricardo Taves, blogueiro do Corinthians

info local tragédia corinthians 2 (Foto: arte esporte)Infográfico mostra detalhes de como aconteceu a tragédia no estádio Jesús Bermúdez (Foto: arte esporte)

Lista de aprovados pelo MinC tem Claudia Leitte, Rita Lee e Detonautas

Projeto mais caro de artista musical pede R$ 5,8 milhões para Claudia.
Humberto Gessinger e dupla de 'Que isso novinha' aprovaram R$ 1 milhão.

Fonte: Braulio Lorentz e Rodrigo Ortega Do G1, em São Paulo

Claudia Leitte, Rita Lee, Humberto Gessinger e a banda Detonautas estão entre os músicos famosos com projetos aprovados no começo deste mês pelo Ministério da Cultura para captar recursos pela Lei Rouanet. Entre as mais de 500 propostas com aval para buscar patrocínio também estão a dupla sertaneja Yago & Juliano e a banda cover The Brazilian Pink Floyd. Além de música, também são incentivadas ações culturais nas categorias de artes cênicas, visuais, audiovisual, patrimônio e humanidades. A planilha com todas as propostas está disponível no site do MinC.
Claudia Leitte, Rita Lee e Tico Santa Cruz, do Detonautas, músicos que tiveram projetos aprovados para captação pela Lei Rouanet em fevereiro de 2013 (Foto: Ronaldo Silva/G1, Paulo Toledo Piza/G1 e Eduardo Biermann)Claudia Leitte, Rita Lee e Tico Santa Cruz, do Detonautas, tiveram projetos aprovados para captação pela Lei Rouanet em fevereiro de 2013 (Foto: Ronaldo Silva/G1, Paulo Toledo Piza/G1 e Eduardo Biermann/Divulgação)
 
Entre os projetos aprovados, nenhuma proposta nova causou tanta polêmica quanto "O mundo precisa de poesia", aprovada em 2011. A iniciativa, orçada em R$ 1,35 milhão, previa a criação de um blog abastecido por posts diários em vídeo com poemas lidos por Maria Bethânia. Ao todo, 549 projetos culturais para 2013 tiveram a avaliação divulgada pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). O aval do Ministério permite a busca por patrocínio via Lei Rouanet.
Músicos na Rouanet
Veja propostas musicais aprovadas para captação na lei de incentivo
Projeto Valor
Claudia Leitte - 12 shows no Norte, Nordeste e Centro-Oeste R$ 5.883.100,00
Rita Lee - 5 shows, gravação de DVD e 3 palestras R$ 1.852.100
Detonautas - Turnê por 25 cidades R$ 1.086.214,40
Humberto Gessinger - DVD em comemoração de 50 anos de idade R$ 1.004.849
Yago & Juliano - DVD e shows gratuitos R$ 1.069.891
The Brazilian Pink Floyd - 13 shows R$ 561.486,10
A aprovação do Ministério não significa que o projeto será patrocinado. É apenas o aval para que o artista busque o incentivo junto a empresas, que têm em troca abatimento de impostos correspondente ao valor investido no projeto. O prazo é de um ano para captação e pode ser renovado por seis meses. A comissão de avaliação de projetos reúne representantes de artistas, empresários e sociedade civil de todas as regiões.
Neste ano, o projeto musical com maior orçamento dedicado a um só artista leva o nome de "Shows Claudia Leitte". Foi autorizada a captação de R$ 5.883.100,00 para realização de 12 shows da cantora.
A turnê é prevista para maio, junho e julho de 2013 em Rio Branco, Macapá, Belém, Manaus, Porto Velho, Boa Vista, Teresina, João Pessoa, São Luís, Fortaleza, Goiânia e Brasília. De acordo com a assessoria da cantora, a Lei Rouanet permite que ela consiga cantar em regiões nas quais geralmente ela não se apresenta. Grande parte do dinheiro captado, segundo a equipe de Claudia Leitte, é destinada a despesas como o transporte da estrutura de palco, que inclui painéis de LED. O projeto sofreu ajuste orçamentário que diminuiu em R$ 594 mil o valor pedido inicialmente.
"A nossa intenção é levar os shows para cidades que não têm condições de bancar grandes eventos alicerçados apenas na cobrança de ingressos. Para praças onde seria inviável pensar num show do porte de Claudia Leitte, com todos os custos inerentes a um evento dessa dimensão. É importante registrar que temos, por ora, só a sinalização de que o projeto foi aprovado", diz a assessoria de imprensa da cantora ao G1.
Claudia Leitte extravasa durante sua apresentação no palco de Copacabana (Foto: Wallace Barbosa/AgNews)Show de Claudia Leitte em Copacabana (Foto: Wallace Barbosa/AgNews)
Shows e DVDs
O projeto "Rita Lee - shows e DVD" pode ter até R$ 1.852.100,00 de patrocínios via lei de incentivo. Quem também teve proposta aprovada para gravação de um DVD foi Humberto Gessinger, conhecido por ter sido o líder do Engenheiros do Hawaii. Ele poderá ter até R$ 1.004.849,00 para gravar um DVD solo em comemoração aos seus 50 anos de idade.
Rita Lee canta para o público que compareceu ao Vale do Anhangabaú em comemoração ao aniversário de São Paulo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Rita Lee canta para o público que compareceu ao Vale do Anhangabaú em comemoração ao aniversário de São Paulo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Rock e sertanejo incentivados
A banda de rock Detonautas teve aprovado um projeto de turnê por 25 cidades do Brasil. O valor total solicitado foi de R$ 1.225.714,40, com captação autorizada de R$ 1.086.214,40.
"Estamos há quase seis anos independentes. Arcamos com todos os custos da banda. Marketing, produção, cenário, transporte, equipe. Os custos são altíssimos e pagamos do nosso bolso. Ter a aprovação e conseguir captar significa que vamos sair da dependência de intermediário para conseguir chegar a algumas cidades e ter autonomia para chegar ao público", justifica Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, em entrevista por telefone.
Uma das contrapartidas sociais oferecida pelo projeto de turnê dos Detonautas é a realização de oficinas de música, poesia e literatura, ministradas pelo próprio Tico e os músicos da banda, em escolas públicas e particulares por onde os shows passarem. "O rock ocupa hoje 4% do mercado de música no Brasil. Tempos poucas oportunidades de atender ao grande público. Os contratantes não têm recursos para pagar nosso cachê", reclama Tico. Segundo ele, o cachê do Detonautas varia entre 20 e 40 mil reais. "O sertanejo prostituiu muito o mercado, porque trabalha com muito dinheiro, fica difícil competir", acrescenta.
A dupla Yago & Juliano (Foto: Divulgação)A dupla Yago & Juliano, conhecida pela música 'Que isso novinha' (Foto: Divulgação)
A dupla sertaneja Yago & Juliano pediu R$ 1.403.991,00, dos quais R$ 1.069.891,00 foram autorizados, para gravação de DVD e turnê. A dupla formada por pai e filho está na estrada desde 2005 despontou com “Que isso novinha”, lançada no segundo semestre de 2012, já com mais de 1 milhão de acessos no YouTube.
"A Lei de Incentivo é um meio que encontramos para levar ao público mais carente cultura e entretenimento através do nosso show. A ideia é fazermos apresentações e disponibilizarmos CDs e DVDs sem nenhum custo aos nossos fãs e, com isso, divulgar cada vez mais o nosso trabalho", diz a dupla ao G1.
"Outro grande motivo é o próprio incentivo às empresas que estão vendo a música com outros olhos. Elas estão percebendo que existem inúmeras vantagens em investir na música e na cultura uma verba que já estava destinada ao imposto de renda", dizem. Segundo eles, já há "parcerias com ótimas empresas em andamento".
A assessoria de imprensa de Humberto Gessinger afirmou que o projeto aprovado pelo MinC estava ainda no começo e não há mais informações sobre ele. A produção de Rita Lee não respondeu aos e-mails do G1 até a publicação desta reportagem. No início de 2012, a cantora chegou a anunciar que não faria mais shows, mas voltou a fazer apresentações.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Médica é detida após mortes em UTI de hospital de Curitiba

Polícia investiga a prática de eutanásia; outras pessoas são investigadas.Procurado pelo G1, o Hospital Evangélico não quis se pronunciar.

Fonte: G1Paraná 
 
A Polícia Civil de Curitiba realizou nesta terça-feira (19) uma operação para investigar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, o segundo maior de Curitiba. Uma médica foi detida, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. A polícia investiga a prática de eutanásia, que é a indução à morte com consentimento do paciente. Não há mais detalhes porque outras pessoas também são citadas no inquérito.

A ação policial também apreendeu documento sobre o estado de saúde de pacientes, de acordo com a Promotoria de Proteção à Saúde Pública do Ministério Público. O G1 apurou que outros funcionários da uti foram convocados para depor na quarta (20).

Procurado pelo G1, a assessoria de imprensa do hospital não soube informar quando vai se pronunciar. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou a investigação, mas não divulgou detalhes.