quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições sem lei seca Paraná em 2010

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BARES E CASAS NOTURNAS (ABRABAR)

O Estado do Paraná, através da Secretaria de Segurança Pública DECIDIU que não editará a resolução da lei seca nas eleições em 2010 é uma grande demonstração de respeito com amadurecimento com os cidadãos e principalmente com a iniciativa privada e os trabalhadores. Assim o Paraná junta-se ao estado SC e SP na medida correta e de Bom senso.

Uma Vitória da ABRABAR e da categoria.

CONTO COM APOIO E PRESENÇA DE TODOS
REUNIÃO DIA 30/10/10-Quinta-feira

HORÁRIO: 16 Horas

LOCAL: TAJ BAR
ASSUNTO: RESPONSABILIDADE SOCIAL NO DIA DA ELEIÇÃO E COMPROMISSO DA CATEGORIA COM A DEMOCRACIA


 FABIO AGUAYO
PRESIDENTE ABRABAR

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

RICARDO BARROS(PP) VAI APOIAR DILMA(PT) PARA PRESIDÊNCIA E OSMAR PARA GOVERNO

Fonte: Ruth Bolognese / Jornale

Ricardo Barros se revolta










Está por um fio o rompimento do candidato ao Senado, Ricardo Barros, PP, com a campanha do candidato Beto Richa, PSDB. A gota d’água é a intenção dos tucanos, que já foi anunciada internamente, de utilizar o horário eleitoral gratuito que pertence aos dois senadores Fruet e Barros, para atacar a candidatura de Osmar Dias, PDT.
- “Eu fui consultado e já comuniquei à campanha de Beto Richa que não concordo com isso, mas o horário eleitoral pertence à coligação “Novo Paraná”. Se eles insistirem, terão uma grata surpresa na visita do presidente Lula a Maringá nessa quinta-feira”, afirmou na tarde dessa terça-feira, Ricardo Barros.
Apoio a Dilma
A surpresa que Ricardo Barros se refere é a adesão dele e da família Barros à campanha de Dilma Rousseff à presidência, à candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado e até mesmo à campanha de Osmar Dias, PDT. O irmão, Silvio Barros, prefeito de Maringá, já vem conversando com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo sobre o assunto e deve anunciar oficialmente a decisão ao presidente Lula em Maringá, segundo Ricardo. “Nós não fechamos acordo com o presidente Lula nessas eleições, que era o nosso caminho natural, porque o PT de Maringá, (leia-se deputado Enio Verri) nos criou muitos problemas lá”, explicou Ricardo.

Além de Silvio Barros, a mulher de Ricardo, Cida Borgheti, deputada estadual, aparece nas pesquisas como uma das candidatas que deverá ter votação recorde para a Câmara Federal.



Descontentamento
O candidato ao Senado confessa total descontentamento com a condução da campanha de Beto Richa, PSDB: ” essa não é uma campanha ao Senado, ou para a Câmara Federal. É uma campanha apenas para eleger Beto Richa e eu não estou conseguindo “segurar” meu pessoal, os candidatos do meu partido”, afirma Ricardo Barros. A questão mais delicada para Ricardo nesse momento, porém, é sobre a própria situação, já que, segundo as pesquisas, está entre o terceiro e o quarto lugar nas pesquisas para o Senado, praticamente sem chances de vitória e sem apoio na coligação.
- “Posso liberar meu pessoal para apoiar Osmar Dias ao Governo, mas isso depende de algumas circunstâncias e de algumas conversas. Penso que para mim, pessoalmente, apoiar Osmar Dias significa passar a imagem de oportunista e essa é apenas mais uma eleição. Outras virão”, afirma.



Opção planejada
O deputado federal Ricardo Barros, PP, foi vice-líder do governo Lula na Câmara e aqui no Paraná um dos mais entusiastas defensores da candidatura de Osmar Dias ao Governo nessas eleições. Quando Beto Richa saiu candidato e começou a crescer nas pesquisas, Ricardo já havia corrido o Paraná inteiro como candidato ao Senado e aparecia bem nas pesquisas. Sob a promessa de sair como candidato único na coligação, decidiu mudar de rumo e apoiar o ex-prefeito de Curitiba.
Naquele momento, parecia uma ótima opção: ele teria pela frente uma disputa direta com Roberto Requião pelo PMDB sob as asas de um candidato ao Governo, Beto Richa, então declarado vencedor pelas circunstâncias, por não ter concorrente à altura. O PSDB sonhava com Osmar Dias candidato ao Senado, correndo sozinho, e não ao Governo.
E naquele momento, Ricardo Barros foi muito útil ao candidato Beto Richa, acompanhando-o e abrindo-lhe as portas do Interior do Paran.
Deu errado
Com a decisão de Osmar Dias de sair candidato ao Governo pela grande aliança PT/PMDB, os tucanos lançaram Gustavo Fruet candidato ao Senado, junto com Ricardo Barros. E o partido, sob a liderança do candidato Beto Richa, fez a opção preferencial por Fruet. E aí começou a luta por espaço, o descontentamento da família Barros com o andamento da campanha e tem tudo pra acabar num rompimento já anunciado.
“Nós pagamos pelas decisões que tomamos. E esse é o momento que estou vivendo: só me sacanearam no PSDB. O esquema montado é um horror. Mas sou um animal político e essa é apenas mais uma eleição. Daqui a dois anos tem mais”, diz Ricardo Barros.



A campanha eleitoral 2010 termina em 12 dias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Existem semelhanças entre as obras de Beto Richa e as do Nelson Rodrigues?

Do Palanque eletrônico / Bemparaná


Nelson Rodrigues

O “nanico” PRTB continua incomodando Beto Richa. Ontem, questionou os problemas da Linha Verde, principal obra rodoviária do tucano, que segundo o partido, só gerou reclamações. “O Beto Richa cavou a sepultura dele”, diz um motorista entrevistado durante congestionamento da Linha Ver-de, definida pelo partido como “obra bonitinha, mas ordinária”.

Tucanos insistem em modelo de gestão vencido


Fonte: Palanque Eletrônico / Bemparaná

O tucano Beto Richa insiste, em seu programa de televisão, no batido e questionável discurso de “modelo de gestão”, tomando como base as supostas experiências bem sucedidas na prefeitura de Curitiba. Quem olha com a atenção a situação de políticas públicas da Capital, porém, percebe que a tal eficiência tucana na gestão dos problemas urbanos não sobrevive a uma análise da realidade. Depois de cinco anos de mandato como prefeito, Richa deixou o cargo para disputar o governo sem conseguir resolver um problema básico, como o da destinação do lixo. O trânsito curitibano vai de mal a pior, e quem usa o transporte coletivo também é prejudicado, com ônibus sucateados, sempre atrasados e lotados. Nas campanhas para a prefeitura, Richa prometeu acabar com a indústria da multa, mas ao invés disso, multiplicou o número de radares. Quem precisa de atendimento em saúde especializado na Capital é obrigado a esperar até oito meses por uma consulta ou exame. São apenas alguns poucos exemplos que colocam em cheque a suposta eficiência administrativa, tão propalada pelo PSDB e seus candidatos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Comício da virada de Osmar Dias

Comício da virada
Com Lula, Dilma, Osmar, Requião e Gleisi

SÍTIO CERCADO - CURITIBA

PRAÇA DO SEMEADOR NO BAIRRO NOVO A Quarta-feira – dia 22 – a partir das 18 horas.

Imprensa Osmar Dias - imprensa@osmardias.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Caminhada da Gleise na Rua XV - fotos inéditas


Concentração no Comitê pró André Vargas e  Nedson Micheleti na Santa Quitéria - Curitiba

 
Saída da Caminhada da Gleise na Praça Santos Andrade

Eleições 2010: "Onda vermelha" pode varrer oposição do Senado Federal

Agência DIAP

Três vezes prefeito da capital fluminense e até então favorito para uma das vagas do Rio no Senado, Cesar Maia (DEM) foi ultrapassado pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Farias (PT). Um dos líderes da tropa de choque oposicionista no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM) amarga agora o terceiro lugar na briga por um dos postos amazonenses na Casa.
Ex-vice do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Marco Maciel (DEM-PE) namora a terceira colocação. Um dos mais duros opositores do governo federal, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) está em quarto lugar. Embora de estados distantes entre si, os quatro enfrentam o mesmo adversário: a "onda vermelha" liderada pela coligação da candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
"Há uma convergência de fatores contra a oposição: a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estabilidade macroeconômica, a ampla coalizão política de apoio a Dilma e palanques fortes nos estados", explicou o presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), cientista político Geraldo Tadeu Monteiro.
Maia, que começou a disputa dividindo a liderança com Marcelo Crivella (PRB), agora luta para não cair para o quarto lugar. A disputa começou com pelo menos quatro candidatos fortes: além do ex-prefeito da capital e de Lindberg - que se elegera duas vezes prefeito na Baixada Fluminense - brigam pela eleição o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), e o próprio Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), forte entres os evangélicos.
O petista e o peemedebista têm uma vantagem: integram a coligação local, liderada pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), cujos índices de intenção de voto beiram 60%. Crivella tem apoio de Lula, mas não tem aliança, perdendo tempo de TV e volume de campanha de rua. E Maia apoia o candidato a governador Fernando Gabeira (PV), que não chega a 20%.
"A eleição para o Senado é casada", disse Monteiro. "Um bom candidato a governador ou a presidente puxa para cima o candidato a senador." Na última pesquisa Datafolha, Maia ficou com 29%, contra 40% para Crivella e 36% para o petista. Picciani apareceu com 22%.

Vermelhos e azuis
No Amazonas, Arthur Virgílio perdeu o segundo lugar na disputa pelo Senado para Vanessa Grazziotin (PCdoB), segundo pesquisa Ibope divulgada na última segunda-feira. Vanessa chegou a 39%, contra 34% do tucano, em um quadro de empate técnico - a liderança é do ex-governador Eduardo Braga, com 80%.
Na tentativa de sobreviver, Virgílio já disse querer o voto de "vermelhos e azuis" e tentou se descolar do presidenciável de seu partido, José Serra. Não adiantou muito: adversários lembraram o episódio em que, há cinco anos, em meio a escândalos que atingiam o governo federal, o senador, conhecido por suas declarações inusitadas, ameaçou "dar uma surra" no presidente Lula, muito popular no estado.
Mais discreto, o senador Marco Maciel, com uma eleição tranquila em 2002 em Pernambuco, agora vê que é concreta a ameaça de não se reeleger. Maciel largou na frente, mas foi ultrapassado nas pesquisas pelo petista Humberto Costa, que, de acordo com o último Datafolha, tem 44%. Maciel tem 32% e Armando Monteiro Neto (PTB), em ascensão, 30%.
Como a margem de erro é três pontos porcentuais, Maciel e Monteiro estão em empate técnico. Mesmo assim, o senador "demo" parece cada vez mais ameaçado pelo petebista.
Heráclito Fortes está pior: pesquisa do Instituto Amostragem o coloca em quarto (23,04%), atrás de Wellington Dias (PT, com 61,65%), Mão Santa (PSC, 32,63%) e Ciro Nogueira (PP, 25,24%).

Tasso
Para o cientista político do IBPS, o mau desempenho na disputa para o Senado se dá em um quadro mais amplo de recuo nos votos oposicionista. "Acho que vamos assistir a uma vitória esmagadora dos partidos da coalizão do governo", disse. "PSDB e DEM ficarão restritos a poucos Estados".
Senador de vários mandatos e áspero crítico do governo Lula, Tasso Jereissati (PSDB-CE) ainda lidera, mas caiu quatro pontos na última pesquisa Datafolha. Na briga pelo segundo, estão Eunício Oliveira (PMDB), com 34%, e José Pimentel (PT), com 31%.
Mesmo Jereissati, porém, depende em parte do prestígio governista: tem a ajuda do grupo político de Ciro Gomes, irmão do governador Cid Gomes (PSB), que apoia Dilma. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
Quando comparativo: tendência de eleição para Câmara dos Deputados
Agência DIAP

A metodologia adotada, com intervalo entre um número mínimo e máximo de vagas por partido político, decorre, entre outros, de dois aspectos: 1) as coligações partidárias, e 2) o quociente eleitoral, que pode alterar significativamente o desempenho eleitoral das bancadas dos partidos na legislatura 2011-2014 para a Câmara dos Deputados
O DIAP acaba de concluir seu prognóstico para a eleição da Câmara dos Deputados neste pleito de 2010, feito com base em informações qualitativas e quantitativas.
O levantamento considerou, basicamente, seis aspectos: 1) desempenho individual do candidato (perfil, vínculos políticos, econômicos e sociais, experiência política anterior e serviços prestados), 2) trajetória e popularidade do partido, com base nas últimas cinco eleições), 3) os recursos disponíveis (financeiros e humanos, como financiadores e militantes), 4) coligações e vinculação a candidatos majoritários (senador, governador e presidente), 5) apoio governamental (máquinas municipais, estaduais e federal), e 6) pesquisas eleitorais.
A metodologia adotada, com intervalo entre um número mínimo e máximo de vagas por partido, decorre, entre outros, de dois aspectos: 1) as coligações, e 2) o quociente eleitoral, que pode alterar significativamente o desempenho eleitoral das bancadas.
Desse modo, os partidos coligados podem ganhar ou perder vagas para seus parceiros, assim como a exigência de quociente eleitoral pode deixar fora da Câmara candidatos com excelente desempenho em face de o seu partido não ter ultrapassado a cláusula de barreira.
O estudo do DIAP, elaborado sob a coordenação do analista político e diretor de Documentação, Antônio Augusto de Queiroz, cuja integra vai ser colocada disponível na pagina do órgão na internet, inclui também os nomes dos candidatos com chance de eleição.


Veja o quadro comparativo com a previsão para a futura Câmara segundo dados do DIAP, do professor David Fleischer, e das consultorias Patri e Arko Advice.

Veja matéria completa e quadro de projeção para Câmara e Senado
http://www.diap.org.br/index.php/agencia-diap/14386-quando-comparativo-tendencia-de-eleicao-para-camara-dos-deputados

André Vargas comenta as pesquisas eleitorais no Paraná

Fonte: Paraná Online

O secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas, disse que os tucanos paranaenses nâo estão sabendo interpretar as pesquisas. “A eleição está empatada. As pesquisas nacionais podem mostrar a queda de Dilma aqui, mas são amostragens muito pequenas. São apenas um recorte da realidade do Estado, que permitem várias interpretações. Uma pesquisa estadual é muito mais precisa sobre esse desempenho porque abrange muito mais regiões”, disse.
Para Vargas, o caso de Erenice faz parte do que chamou de “pauta policialesca” do PSDB para tentar virar a eleição nacional, mas que o efeito local é minúsculo. “Aqui, no Paraná, o que nós temos é uma disputa apertada. Nós vamos ganhar. Mas a diferença não será grande. A progressão é aritmética e não geométrica”, comparou o dirigente do PT.
A vinda do presidente Lula ao Paraná, prevista para a próxima semana, irá impulsionar a candidatura de Dilma e Osmar no Estado, acredita. “O efeito Lula pode ter limites. Mas ainda não atingiu esse ponto no Paraná. É um efeito gradual, que ocorre ao longo do tempo e que vai estar atuando até o dia da eleição”, comentou Vargas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sindicato denuncia uso de servidores na campanha de Richa

Funcionários públicos municipais estariam sofrendo ameaças para trabalhar em favor candidato tucano ao governo
Fonte: Luciana Pombo / Bemparaná

<< Reprodução de video de reunião com servidores: expediente (foto: Reprodução)

Ameaças veladas e campanha em troca de folga O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) denunciou ontem que funcionários públicos estão sendo pressionados a fazer campanha para o ex-prefeito e candidato do PSDB ao governo, Beto Richa. Dossiê que está sendo reunido pela direção do Sismuc relata a participação de concursados, comissionados, terceirizados e estagiários na campanha de Richa dentro e fora do horário de expediente. E aponta ainda que em muitos casos, esses servidores estariam sendo pressionados a pedir votos para o tucano com base em ameaças.
“Temos recebido várias reclamações de servidores que estão recebendo ameaças veladas. Anotamos o nome destes servidores e acionamos a Prefeitura de Curitiba. No mesmo dia, o município nos responde que o servidor está em licença prêmio, tirou férias. Mesmo assim, ainda estamos conseguindo reunir provas para entrar com uma representação por uso da máquina administrativa no Tribunal Regional Eleitoral”, disse Alessandra Claudia de Oliveira, secretária de Imprensa e Comunicação do sindicato.
Esta semana, servidores da Unidade de Saúde do Vista Alegre teriam sido flagrados por ela colocando material de campanha de Beto Richa dentro das pastas de trabalho. “Eram agentes comunitários que fazem visitas nas casas das pessoas. O que eles estavam fazendo era campanha em horário de trabalho. Eu fui falar com a autoridade sanitária, que não me deu qualquer explicação plausível. E não tem mesmo como explicar porque eu vi os agentes guardando os jornais de campanha”, contou ela. Normalmente cada posto de saúde conta com seis a oito agentes comunitários.
O material anexado ao dossiê que o Sismuc tem em mãos inclui um vídeo feito por um servidor municipal num telefone celular comprovaria a irregularidade. O vídeo, recebido com exclusividade pela reportagem do Jornal do Estado, mostra uma reunião de campanha em horário de expediente. Depois da palestra, os servidores da limpeza pública e do meio ambiente ganharam um almoço, patrocinado por candidato a deputado estadual que integra a campanha de Beto Richa. “O candidato pediu voto e isso não pode. Ou será que todos os candidatos terão espaço para ir lá pedir voto para os servidores?”, questionou a diregente do Sismuc.
Outro candidato, só que a deputado federal, já convocou para esta semana todos os inspetores da Guarda Municipal para um jantar. “A gente orienta os servidores a não fazerem campanha no horário de expediente. É ilegal. O que deixa a gente indignada é que essas pessoas estão tentando se eleger e se forem eleitas não terão responsabilidade com as políticas públicas, porque elas não respeitam as políticas públicas. Estão usando dinheiro nosso para pagar campanha, para pagar os servidores. Usar dinheiro público é improbidade administrativa”, disse a sindicalista.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Bairro Osternack terá escola em tempo integral

“Vamos fazer o que o ex-prefeito de Curitiba prometeu e não cumpriu”, afirmou o candidato ao governo estadual Osmar Dias, ao anunciar a instalação de escola em tempo integral na Vila Osternak, se eleito governador
O bairro Osternack, em Curitiba, terá uma escola em tempo integral. O compromisso foi assumido na manhã deste domingo (11) pelo candidato ao governo do Estado Osmar Dias (PDT), durante comício na vila, que contou com a presença de dezenas de professores.
Osmar veste a camisa dos professores do Paraná
“Vamos fazer o que o prefeito de Curitiba prometeu e não cumpriu, para que esses meninos e meninas possam chegar na escola cedinho, estudar, se alimentar, e, no período da tarde aprender computação e ocupar seu tempo com atividades culturais, esportivas e de lazer”, disse. “Quem sabe não sai de dentro de uma dessas escolas um atleta-campeão nas Olimpíadas?”, apostou.
Ladeado por professores, Osmar vestiu uma camiseta de cor laranja, com a inscrição Educadores. “Sabem por quê essa cor de camiseta? Porque meu adversário chamou os professoras e professores do Paraná de laranjas podres. Nossa reação é chamá-los pelo nome, professora Sheila, professora Luciane. No nosso governo eles terão todo dia o respeito do governo e da população”, disse, sob forte aplauso.

Osmar recebe carinho dos moradores do Bairro Osternak

Osmar falou sobre o carinho que tem recebido nesta campanha dos educadores. “Nós vamos continuar a parceria que eles fizeram com o governo. Só com parceria poderemos dar continuidade aos programas que estão trazendo mais dignidade aos trabalhadores”, afirmou.
Osmar lembrou que já tem o compromisso de Dilma para a construção de mais cem mil casas do projeto Minha Casa, Minha Vida. “Aqui no Paraná será Nossa Casa Nossa Vida, porque vamos trabalhar juntos para fazer as famílias paranaenses mais felizes. O trabalhador que tiver uma casa boa para voltar, vai trabalhar mais feliz”, avaliou.
Osmar criticou os altos gastos com publicidade da Prefeitura de Curitiba e perguntou à comunidade se, ao invés de propaganda, não preferem investimentos em seu bairro. “Os gastos da prefeitura de Curitiba com publicidade foram de R$ 28 milhões. Como pode isso se vocês sofrem com falta saneamento?”, questionou. E lembrou que o governo Requião atendeu, só no Bairro Osternak, sete mil famílias com programas sociais do Estado, como o Tarifa Social da Água.
Jô Geraldini contou que ela e a filha já escolheram Osmar para governador do Paraná. “Minha filha é estudante de Pedagogia e me falou que tem que votar no Osmar para que a educação continue melhorando”, disse.
Valmir Aparecido Santos, que veio de Ivaiporã, contou que toda sua família conhece o trabalho de Osmar. “Não tem como votar em outra pessoa, quem conhece sabe disso”, garantiu.
Policiamento Comunitário – O coronel Anselmo José de Oliveira, da Polícia Militar do Paraná, deu seu depoimento sobre a experiência do policiamento integrado à comunidade desenvolvido no governo Requião, que teve resultados positivos no bairro.
Segundo ele, uma das propostas para a segurança pública da coligação A União faz Um Novo Amanhã, baseada em constante diálogo e participação de toda a sociedade civil organizada é muito boa. “Foi isso que fizemos e tivemos quedas importantes do índice de criminalidade aqui no bairro, que já foi dos mais violentos de Curitiba”, relatou.
“Chamamos padres, pastores, empresários, universidades para conversar com as lideranças comunitárias e tivemos uma resposta extraordinária”, contou o coronel Anselmo, comentando que hoje no bairro existem várias cooperativas atuando junto aos trabalhadores.
Contou também que “ainda temos duas escolas de música, cujos instrumentos foram comprados com dinheiro de clubes de serviços daqui, e as empresas agora vêm recrutar trabalhadores no bairro e a polícia é vista como amiga do Osternack”, relatou, recebendo aplausos e aprovação dos moradores presentes

sábado, 11 de setembro de 2010

Datafolha aponta que Osmar se aproxima de Beto

Fonte: Roger Pereira / Paraná Online

Pesquisa Datafolha para o governo do Estado divulgada ontem pela RPCTV mostra que o segundo colocado, Osmar Dias (PDT) conseguiu reduzir pela metade a diferença em relação ao líder Beto Richa (PSDB), em 15 dias. A vantagem de Beto, que na pesquisa divulgada no dia 26 de agosto atingiu seu maior patamar, chegando a 13 pontos caiu, para apenas seis pontos, com Beto aparecendo com 44%, contra 38% de Osmar.
Na análise mais otimista por parte da campanha do pedetista, levando em conta a margem de erro de três pontos para mais e para menos, Beto e Osmar podem estar tecnicamente empatados.
Mais uma vez, nenhum dos outros cinco candidatos (Paulo Salamuni, PV; Luiz Felipe Bergmann, PSOL: Avanilson Araújo, PSTU; Amadeu Felipe, PCB e Robinson de Paula, PRTB) atingiu 1% das intenções de voto o que indica que, por mais acirrada que possa ser a disputa entre Beto e Osmar, a eleição tende a ser definida já no primeiro turno.
Requião e Gleisi lideram corrida para o Senado
O percentual de eleitores que declararam que votarão branco ou nulo manteve-se em 2%, assim como 15% declararam ainda estar indecisos. Encomendada pela Rede Paranaense de Comunicação, a pesquisa Datafolha ouviu 1200 pessoas entre os dias 8 e 10 de setembro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob o número 21185/2010.
A redução em sete pontos na vantagem de Beto para Osmar é igual à mostrada anteontem pela pesquisa Ibope/RPC, confirmando a subida de Osmar na semana seguinte à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) a Foz do Iguaçu, no último dia 2.
É a primeira vez que Beto Richa oscila para baixo nas pesquisas Datafolha, enquanto que, com 38%, Osmar repetiu seu maior índice nestes quatro levantamentos, alcançado na primeira pesquisa, em 23 de julho.
Senado
O Datafolha também ouviu os eleitores paranaenses sobre suas preferências para o Senado. O ex-governador Roberto Requião (PMDB) segue liderando com 47% das intenções de voto, seguido por sua colega de chapa, Gleisi Hoffmann (PT), que soma 41%.
Os candidatos da chapa de Beto Richa vêm atrás: Gustavo Fruet (PSDB) 22% e Ricardo Barros (PP) 16%. Rubens Hering (PV), Luiz Piva (Psol), Gilberto Araújo (PCB) e Sargento Jensen (PRTB) têm 2% das intenções de voto.
Seis por cento dos eleitores disseram que anularão um dos dois votos, enquanto 2% anulariam os dois. Trinta e cinco por cento estão indecisos quanto ao segundo voto e 20%, para os dois.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pesquisa Ibope: Osmar tira 7 pontos da diferença para Richa.

Fonte: Elizabete Castro / Paraná Online

Tucanos paranaenses acendem luz de alerta!
Pesquisa aponta reviravolta nas eleições do Paraná.

Beto tem 47% das intenções de voto e Osmar 38%
Pesquisa Ibope, divulgada ontem pela RPC-TV, mostrou que o candidato do PSDB, Beto Richa, mantém a liderança na disputa ao governo do Estado.
Mas a diferença sobre o segundo colocado, o senador Osmar Dias (PDT), diminuiu de 16 pontos para 9 pontos. Segundo o Ibope, Beto tem 47% das intenções de votos, contra 38% de Osmar.
Na pesquisa anterior, divulgada em 26 de agosto, o candidato tucano obteve 50% contra 34% do candidato pedetista. O candidato Paulo Salamuni (PV) não atingiu 1% dos votos. Já o candidato do PSOL, Luiz Felipe Bergmann, não foi citado.
Os indecisos são 10% e os votos brancos e nulos somam 4%. A margem de erro da pesquisa é três pontos para mais ou para menos. O Ibope ouviu 1.512 eleitores em todo o Estado.
Esta foi a terceira pesquisa feita pelo Ibope nesta eleição a pedido da RPC-TV. Na primeira pesquisa, divulgada em 5 de agosto, Beto estava com 46% e Osmar aparecia com 33%. das intenções de votos.
Senado
O Ibope também aferiu a preferência de voto para as duas vagas ao Senado. O candidato do PMDB, Roberto Requião detém 50% das intenções de votos, o mesmo percentual que há quatorze dias. Gleisi Hoffmann, do PT, subiu de 42% para 47% das intenções de votos.
Gustavo Fruet (PSDB) passou de 20% para 21% das intenções de votos. Ricardo Barros (PP) foi de 14% para 15%. O candidato do PV, Rubens Hering, atingiu 2%, assim como Gilberto Araújo (PCB).
Os candidatos do PSOL, Luiz Piva e Valmor Venturini, estão com 1% das intenções de votos. A margem de erro da sondagem para o Senado é de 3%. Dos entrevistados, 27% ainda não escolheram seus candidatos ao Senado.
Outros 9% declararam votar em branco ou nulo. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 21.413/2010 e 29.067/2010, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Diferença entre Osmar e Beto cai de 16 pontos para 9; Ibope mostra ascensão de Osmar e queda de Beto Richa



Em apenas 15 dias, Osmar tirou sete pontos da diferença para Beto Richa. O candidato do PDT cresceu quatro pontos percentuais, enquanto o tucano caiu três na sondagem Ibope do começo desta semana.

A diferença entre o primeiro e o segundo colocado da disputa ao governo do Paraná caiu de 16 para apenas 9 pontos no período de 15 dias, aponta a pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (9) pela RPC (Rede Paranaense de Comunicação).
Osmar Dias (PDT) subiu quatro pontos na sondagem, enquanto Beto Richa (PSDB) iniciou um processo de queda, recuando três pontos. Osmar tinha 34% e subiu para 38%, enquanto Beto desceu do patamar dos 50% para 47%. Foi a primeira detecção de queda de Beto, desde o início das sondagens da preferência do eleitor paranaense.
A ascensão de Osmar ocorre num momento em que a campanha ganha corpo em todos os cantos do Estado e é destacada pela participação direta do presidente Lula e da virtual futura presidente da República, Dilma Rousseff, com declarações de apoio e pedidos de votos para Osmar em comícios e nos programas do candidato no horário eleitoral gratuito do rádio e da TV.
O Ibope ouviu 1.512 pessoas entre segunda-feira (6) e quarta-feira (8). A margem de erro da metodologia empregada pelo instituto é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 29.067/2010.
Veja o que dizem aliados e integrantes de aliança A União Faz um Novo Amanhã sobre a evidência de virada de Osmar:

Orlando Pessuti (PMDB), governador do Paraná:
_"Ficamos entusiasmados, com otimismo redobrado e a certeza da vitória de Osmar e do Rocha Loures já no primeiro turno. Acreditamos que essa ascensão teve nossa contribuição, assim como o trabalho da nossa equipe junto aos prefeitos, além da entrada efetiva do presidente Lula e da Dilma na campanha. Estamos felizes com este resultado e temos que dobrar o serviço. Aprendi desde cedo que, na política, quando a coisa está ficando boa é necessário trabalho dobrado. Estamos em um bom momento; Osmar trabalhando como nunca e a hora agora é de todos redobrarmos os esforços para assegurar a vitória em 3 de outubro".

Gleisi Hoffmann, candidata ao Senado na coligação de Osmar (PT):
_”Fiquei duplamente feliz com o resultado da pesquisa. Ela mostra a consistência da campanha, tanto da Dilma quanto a do Osmar, da minha e a do Requião. Mostra também que temos grandes chances de vencermos as eleições com chapa completa. Esse resultado nos incentiva a trabalhar ainda mais”.

Augustinho Zucchi, presidente estadual do PDT e candidato à reeleição para a Assembléia Legislativa:
_“A pesquisa evidencia o crescimento consistente do Osmar e a partir deste momento os números vão dar ainda mais ânimo para a militância. Agora será questão de dias para vermos o Osmar passar na frente do Beto”.

Enio Verri, presidente do PT/PR e candidato a deputado estadual:
_“A metodologia do Ibope demora mais para captar o impacto da campanha e as intenções de voto. Só agora ela mostra o crescimento do Osmar e a queda do Beto em razão do comício do Lula em Curitiba _ainda não captou os efeitos de Foz_ e da dinâmica e do tempo de amadurecimento da campanha. A pesquisa mostra que nossa análise estava certa desde o começo. A expectativa é que, em mais dez dias, tenhamos empate técnico”.

Dr. Rosinha, deputado federal e candidato à reeleição pelo PT:
_“Os números indicam o início de uma virada. A descida do Beto e a subida do Osmar significam cruzamento das linhas antes do 3 de outubro. Agora, mais do que nunca, precisamos estar presente nas ruas. Conclamo a todos os nossos militantes a irem para as ruas”.

Sinval Silva, presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e prefeito de Tibagi (PMDB):
_”Aqui em Tibagi fizemos até festa para comemorar a subida do Osmar no Ibope. Estamos alegres, já esperávamos por este resultado. Os números comprovam a virada. Osmar Dias será o nosso governador."

Neivo Beraldin, deputado estadual candidato à reeleição (PDT):
_“A população do Paraná está entendendo a importância da parceria do Estado com o governo federal. Como a Dilma está praticamente eleita, é normal que o povo do Paraná vote no Osmar. O povo é inteligente e sempre votou na harmonia com o governo federal. A tendência é a nossa vitória”.

Angelo Vanhoni, deputado federal e candidato à reeleição (PT):
_“A pesquisa confirma o que temos sentido nas ruas. Há um envolvimento maior da população no processo político apoiando a candidatura do Osmar. Não tenho como medir isso, mas acredito que a participação do presidente Lula pode ter contribuído para a elevação dos índices de pesquisa. Isso demonstra que a campanha, até o dia 3 de outubro, será disputadíssima e nós temos todas condições de ganhar essas eleições".

Wilson Picler, deputado federal e candidato à reeleição (PDT):
_“Minha avaliação é de que Osmar cresceu e continuará a crescer porque está se formando um efeito avalanche pró-Osmar, enquanto o Beto Richa está em queda. A conjugação desses dois fatores pode nos levar a concluir que Osmar vai virar e passará à frente, vencendo a eleição."

José Baka Filho, prefeito de Paranaguá (PDT):
 “A pesquisa divulgada hoje mostra que os eleitores começam a acompanhar mais de perto as propostas dos candidatos. É natural a ascensão de Osmar e vai ser mais natural ainda a queda de Beto. Lula e Dilma entraram com força total na campanha e a população agora está sabendo com que lado cada candidato está comprometido. A tendência é Osmar subir ainda mais na próxima pesquisa e vencer a eleição".

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Osmar volta a questionar carteira de trabalho de Beto Richa

Fonte : Bemparaná

O candidato do PDT ao governo do Estado, senador Osmar Dias, voltou a questionar, em eventos de campanha no Litoral e no interior, a condição profissional do seu principal adversário, o candidato do PSDB, Beto Richa. Em Antonina, Osmar afirmou que “trabalhador vota em trabalhador”, e disse ter orgulho de ter em sua carteira de trabalho, entre outras atividades, a de professor.
“Eu nunca vi neste País trabalhador votar em quem nunca trabalhou. Eu já vi trabalhador votar em quem tem a carteira de trabalho carimbada. Eu tenho um carimbo que me orgulha muito, de professor”, alegou.
Em outro evento, em Paranaguá o pedetista afirmou que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, já assumiu o compromisso de ampliar no Paraná o programa Bolsa Família de 480 mil para 550 mil famílias. “Meu adversário não acha importante o Bolsa Família, como também não viu importância em trabalhar, já que sua carteira de trabalho é branquinha. É que ele nunca precisou trabalhar”, criticou.
Osmar contou ainda que esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira, e recebeu conselhos do petista. “Ele (Lula) é a prova de que não é preciso diploma, mas sim um coração grande e inteligência para transformar em ações o que o coração sente. Foi assim que ele fez o maior projeto de país já construído”, disse.
Em Morretes, o candidato do PDT prometeu implantar na cidade uma das 700 escolas integrais que pretende instalar no Estado. Ao lado do prefeito da cidade, Amilton de Paula (PT), Osmar lembrou que deu apoio a ele na disputa para a prefeitura e agora recebia com satisfação a retribuição. “Político sério é assim, apoia quem o apoiou, não deixa o mandato pela metade, cumpre a palavra empenhada”, disse, em referência a Richa, que na campanha para a reeleição para a prefeitura de Curitiba de 2008, prometeu cumprir quatro anos de mandato, mas renunciou ao cargo em março, para disputar o governo. “E não cumpriu a única coisa que pedi a ele, que fizesse o ensino integral em Curitiba,” criticou o senador.
Ontem, em passagem por Faxinal, região do Vale do Ivaí, no interior do Estado, Osmar voltou à carga contra o tucano. Depois de lembrar que quando era secretário de Agricultura ajudou a saldar, através do Banestado, a dívida dos produtores de feijão do Paraná que passavam por dificuldades na colheita, condenou a privatização do banco, apoiada por Richa. “Agora não podemos mais fazer isso porque o outro candidato ajudou a vender nosso banco estadual. Temos cuidar para que ele também não venda a Copel e a Sanepar e acabe com programas como o Luz Fraterna e a Tarifa Social da Água”, alertou.
Aos prefeitos reunidos no comício em Faxinal, o candidato do PDT afirmou que conhece o Paraná como a “palma da mão” e que, em seu governo, os prefeitos encontrarão sempre as portas abertas para sentar e discutir as necessidades de cada município. “Nosso estado é essencialmente agrícola e para governá-lo é preciso entender de agricultura e colocar o coração acima de tudo para perceber o que o povo realmente precisa”, afirmou.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Máfia de Brasília tinha conexão no Estado

Fonte: Elizabete Castro / Paraná Online
Agência Câmara

Ex-prefeito de Curitiba e deputado, Cássio Taniguchi deu toque profissional no assédio aos cofres públicos, diz a revista.
Reportagem da edição desta semana da Revista Carta Capital denuncia “a Conexão Paraná” dos escândalos envolvendo a administração do governador cassado José Roberto Arruda no Distrito Federal, ex-DEM.
O ex-diretor do órgão responsável pela fiscalização do Transporte Urbano (DF-Trans) Paulo Henrique Munhoz da Rocha e o deputado federal Cássio Taniguchi (DEM), ex-secretário de Desenvolvimento Urbano do Meio Ambiente, estão no núcleo de personagens centrais da reportagem, em que são citados ainda os deputados federais Alceni Guerra e Abelardo Lupion, e o ex-governador Jaime Lerner.
Ex-integrante da administração de Lerner no governo estadual e de Taniguchi na prefeitura de Curitiba, Munhoz da Rocha é apontado como o “elo mais visível” de uma conexão que teria sido montada por Arruda e o DEM do Paraná, que foi investigada na Operação Pandora montada pela Polícia Federal.
De acordo com a Carta Capital, os integrantes do DEM do Paraná deram um toque profissional ao projeto de Arruda. “A convocação dos demistas paranaenses por Arruda foi uma tentativa de fazer do assédio aos cofres públicos do Distrito Federal uma ação qualitativa, tocada por quadros descolados da tradicional estrutura nordestina do DEM, mais do que manjada pela mídia e pelo Judiciário”, diz a reportagem.
A reportagem afirma que Rocha, investigado por contratos fraudulentos, superfaturamento e outras irregularidades, está ligado a Lerner e Taniguchi. Entre 1995 e 1997, Rocha foi diretor do Departamento de Administração do Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado, o extinto IPE, durante o governo Lerner.
Na administração Taniguchi, em Curitiba, Munhoz da Rocha atuou como diretor administrativo-financeiro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUC, superintendente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Curitiba, o extinto IPMC. Rocha presidiu o Instituto Curitiba de Saúde, e a Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (CIC).
O ex-prefeito de Curitiba era considerado o “cérebro” da administração da Arruda, diz a reportagem que o descreve ainda como “peça fundamental” no processo de aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial de Brasília, que envolveu inúmeros interesses empresariais e econômicos.
De acordo com depoimentos do ex-assessor que denunciou o esquema, Durval Barbosa, a aprovação do Plano Diretor teria rendido R$ 20 milhões ao grupo ligado ao ex-governador do Distrito Federal.
Identificado como conselheiro informal da campanha do candidato ao governo, Beto Richa (PSDB), Taniguchi também é acusado de ter beneficiado Lerner com um contrato sem licitação com a empresa de arquitetura do ex-governador para a prestação de serviços de consultoria em desenvolvimento.
O contrato, segundo a revista, foi fechado em maio de 2007, por R$ 2 milhões. Alceni aparece apenas mencionado como o ex-secretário especial de Educação Integral do governo Arruda.
Já Lupion é citado na reportagem como o autor da indicação de Munhoz da Rocha ao ex-secretário de Transportes do Distrito Federal Alberto Fraga. A reportagem de O Estado não conseguiu localizar Taniguchi, Lerner e Rocha. Também deixou recado na caixa de recados do telefone celular de Lupion, mas não houve retorno.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Programas modelos de Curitiba contaram com verbas federais e estaduais

Fonte: Bemparaná


O ministro Patrus Ananias com Richa em inauguração de Restaurante em março: dinheiro federal (foto: Agência Brasil/Divulgação)

Programas modelos inseridos dentro do plano de governo do candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa, demonstram que as promessas incluem projetos elaborados por outras administrações que já passaram por Curitiba (como de Jaime Lerner, Rafael Greca e Cássio Taniguchi), além de programas em funcionamento que contam com recursos dos governos federal e estadual.
É o caso do Hospital do Idoso, que foi construído com recursos federais e está sendo prometido como mote de campanha para outros municípios paranaenses como algo apenas da Capital. A proliferação dos centros de saúde para descentralizar o atendimento é também promessa de Beto que foi implementada na capital com dinheiro do governo Roberto Requião. Em seu Twitter, Requião garante que auxiliou na construção de dez centros de saúde em parceria com o governo de Beto Richa enquanto prefeito.
Outros programas como o Mãe Curitibana, o Armazém da Família, a Coleta Seletiva de Lixo estão entre os que mais se destacam na capital paranaense. No entanto, não foram feitos na gestão Beto Richa — que apenas continuou projetos que já eram referência nacional por terem sido implementados por prefeitos que o antecederam.
Nem mesmo a Linha Verde, prometida para Curitiba, foi projetada no governo Beto Richa. A ideia da integração metropolitana surgiu na administração Taniguchi e foi objeto de discussão inclusive na campanha à reeleição de Cássio, em 2000. Mas o projeto não foi aprimorado e hoje apresenta alguns problemas estruturais como ausência de passarelas e trincheiras.
O metrô, promessa da campanha do ex-prefeito em 2008, também segue projeto de Taniguchi e busca recursos do governo federal. “A Prefeitura de Curitiba quer que a gente financie 80% dos custos do metrô e achamos que é muito”, afirmou o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Na saúde, outro exemplo. Beto tem prometido a construção de Hospitais Regionais (muitos foram implementados durante a gestão de Requião), Resgate Aéreo (implementado no governo Jaime Lerner com helicópteros terceirizados e desativado no governo Requião), Centro de Especialidades Médicas (Curitiba ainda sofre com a falta de centros assim e tem filas de mais de seis meses de espera para atendimento em algumas destas especialidades), Patrulhas Rodoviárias (implementadas no governo Lerner e ampliadas na gestão Requião), Programa Estadual de Atenção ao Idoso, nos moldes do Hospital do Idoso Dra. Zilda Arns (feito com recursos federais durante a gestão de Beto, num valor de R$ 11,9 milhões em repasses). Nenhuma das promessas pode ser considerada inédita.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedu) contabiliza um financiamento de R$ 1,8 milhão do Estado para construção de três unidades de saúde para atendimento emergencial, ambulatorial e médico nos bairros do Pinheirinho, Uberaba e Vila São Pedro, além de complementação da estrutura da Clínica 24 horas na esquina com a Avenida Winston Churchill.
Já o governo federal investiu R$ 30 mil em programas para mulheres vítimas de violência, R$ 79,9 mil em equipamentos para unidades de saúde, R$ 57,7 mil em manutenção de unidades, R$ 143,9 mil em unidades móveis de saúde e R$ 1,4 milhão de ampliação de unidades de saúde.

Vereadores de Curitiba são contra pedágio urbano

Fonte: Paraná Online / Fernanda Deslandes
Divulgação/CMC

Renata: autora.
As principais comissões permanentes da Câmara de Curitiba aprovaram, na semana passada, projeto que impede a instalação de pedágio urbano. Pelo documento, a cobrança é proibida a um raio de 40 quilômetros da Praça Tirandentes, marco zero na cidade.
Parece impossível, mas a ideia existe e veio de São Paulo. O governo federal anunciou a implantação do Sistema de Identificação Automática de Veículos (Siniav) antes da Copa do Mundo de 2014. A frota será monitorada com chips.
Segundo a vereadora Renata Bueno (PPS), autora da iniciativa, antenas espalhadas pela cidade vão captar sinais do equipamento instalado no veículo. Com isso será possível eliminar radares, porque a velocidade do veículo poderá ser identificada em todos os trechos. A tecnologia também poderá acabar com as praças de pedágio. O pagamento da tarifa pode ser da mesma forma que as multas de trânsito.
Lei
Renata Bueno destaca que o impedimento para instalação do pedágio urbano é a lei de 1953, assinada pelo então governador de São Paulo, Lucas Nogueira Garcez, que dispõe sobre a instituição da tarifa a ser cobrada nas rodovias paulistas.
No inciso 8.º do artigo 1.º, diz que “não serão instalados postos de cobrança da taxa de pedágio dentro de um raio de 35 quilômetros, contados do marco zero”. Foi com base neste inciso que Renata Bueno propôs o projeto em Curitiba, sem incluir a proibição à cobrança do estacionamento rotativo.
Na justificativa , a vereadora alega que “os contratos firmados entre o poder público e as concessionárias para este fim têm força de únicos instrumentos de regência, afrontando o direito de ir e vir, o equilíbrio econômico-financeiro, o isolamento de porções territoriais e bitributação, por exemplo”.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Presos por desvio em sindicato têm ligação estreita com Richa

Fonte: Luciana Pombo / Bemparaná
Acusados de desfalque no Sindimoc, Denílson Pires e Valdenir Dias integram base política e faziam campanha para tucano

Richa recebe Valdenir Dias, da Femoclan, na prefeitura. Na outra foto, Denilson Pires (DEM) com Richa e a ex-primeira-dama.

Os dois sindicalistas presos na manhã de terça-feira tinham ligações estreitas com o ex-prefeito de Curitiba e candidato ao governo do Estado, Beto Richa (PSDB). O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Denílson Pires, é vereador eleito pelo DEM e integrante da base de sustentação do governo municipal na Câmara de Vereadores.
Valdenir Dias é presidente regional do PMN, partido da base de Beto Richa para o governo do Estado, e ligado a movimentos sociais. Ambos os partidos integram a coligação que apoia a candidatura do tucano ao governo.
Valdenir Dias também preside a Federação das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclan), que mantém relação direta com a prefeitura da Capital. Tanto representando o partido como representando a Femoclan, Valdenir Dias, que foi vereador em Curitiba, aparecia sempre ao lado de Richa em solenidades. No dia 26 de junho, por exemplo, Valdenir acompanhou Beto Richa e Ricardo Barros (PP) na convenção estadual do DEM e teceu elogios ao ex-prefeito de Curitiba: “Estamos formando uma grande aliança em torno de um candidato inteligente, bom administrador, leal e correto”.
Na atual campanha de Richa para o governo, Valdenir teria a responsabilidade de fazer a ligação entre o comitê do tucano e as associações de moradores. Ele também organizaria equipes de cabos eleitorais pagos para segurar as bandeiras e fazer a panfletagem do tucano. No site da Femoclam, textos e fotos apontam para a proximidade entre Valdenir e Richa, inclusive revelando o apoio da entidade à candidatura do prefeito.
Denílson Pires e Valdenir Dias - que também é advogado do Sindimoc - são investigados por formação de quadrilha, desvio de dinheiro do Sindimoc e uso de recursos para incrementar campanhas políticas. A entidade tem um orçamento superior a R$ 10 milhões por ano, parte deste valor é repassado pelo pagamento da passagem dos usuários do sistema de transporte de Curitiba. Também foram presos Valdecir Bolette (atual tesoureiro do Sindimoc) e Fátima Butinhoni (assessora do vereador). Com eles, foram apreendidos R$ 120 mil em dinheiro.