Os
vereadores de Curitiba aprovaram na sessão desta segunda-feira (17), em
primeira discussão, projeto de lei que altera o plano de remuneração
dos servidores da Câmara Municipal. Apresentada pela Comissão Executiva
do Legislativo, a proposta visa adequar a folha de pagamentos da
instituição, na mesma forma adotada pelo Poder Executivo, incorporando
gradativamente gratificações especiais que os servidores efetivos já
recebem aos seus vencimentos básicos. A medida se aplica aos titulares
dos cargos de procurador jurídico, analista econômico-financeiro,
contador e técnico em contabilidade. O projeto contempla também uma
reestruturação no pagamento de diversas gratificações e reajusta a
tabela geral de vencimentos. Houve redução de seis para três das
gratificações pagas aos servidores designados para participarem de
comissões administrativas internas. Já as gratificações de estímulos à
formação acadêmica e ao aperfeiçoamento, destinadas aos servidores que
possuem titulação maior que o cargo exige, foram transformadas em
avanços funcionais e serão incorporadas aos vencimentos.
De acordo com o presidente da Casa, vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), João do Suco, as mudanças têm o objetivo de valorizar os funcionários da Câmara e vão possibilitar que os servidores, no momento da aposentadoria, contem com os valores sobre os quais contribuíram. Ele assegurou que as medidas não vão criar despesas de pessoal, pois somente adequam o sistema atual a uma nova realidade administrativa. “Só foi possível avançarmos nessa proposta porque readequamos a situação dos cargos da Câmara, resultando em uma redução de custos”. O presidente acrescentou, ainda, que o texto foi elaborado pela Comissão Executiva após um longo período de estudos e contou com a assessoria dos setores jurídico, administrativo e financeiro e, portanto, está em total conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Com estas medidas, nós vamos economizar em torno de R$ 128 mil por mês. A Câmara tem sido muito responsável na gestão do dinheiro público e esta é mais uma medida para comprovar a transparência deste Legislativo. Temos feito uma gestão eficiente, utilizando menos de 2%, do total de 5% que é autorizado por lei para gastarmos”, detalhou.
De acordo com o presidente da Casa, vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), João do Suco, as mudanças têm o objetivo de valorizar os funcionários da Câmara e vão possibilitar que os servidores, no momento da aposentadoria, contem com os valores sobre os quais contribuíram. Ele assegurou que as medidas não vão criar despesas de pessoal, pois somente adequam o sistema atual a uma nova realidade administrativa. “Só foi possível avançarmos nessa proposta porque readequamos a situação dos cargos da Câmara, resultando em uma redução de custos”. O presidente acrescentou, ainda, que o texto foi elaborado pela Comissão Executiva após um longo período de estudos e contou com a assessoria dos setores jurídico, administrativo e financeiro e, portanto, está em total conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Com estas medidas, nós vamos economizar em torno de R$ 128 mil por mês. A Câmara tem sido muito responsável na gestão do dinheiro público e esta é mais uma medida para comprovar a transparência deste Legislativo. Temos feito uma gestão eficiente, utilizando menos de 2%, do total de 5% que é autorizado por lei para gastarmos”, detalhou.
A bancada de oposição se manifestou
contrária as alterações no plano de remuneração dos servidores e o
encaminhamento pela derrubada da matéria foi dado pela líder do bloco,
Noemia Rocha (PMDB). Na tribuna, a parlamentar explicou que a oposição é
favorável ao mérito do projeto, mas acredita que ele não deveria entrar
na pauta no final da legislatura. “Sugerimos que no ano que vem
voltemos a discutir o assunto de forma mais ampla, por meio de uma
comissão específica, formada por vereadores e o sindicato dos
servidores”, explicou. Na mesma linha posicionaram-se os vereadores
Pedro Paulo (PT), Paulo Salamuni (PV) e Maria Goretti (PSDB), que
pediram uma revisão completa do plano de cargos e remuneração. Já
Professora Josete (PT) afirmou que as carreiras funcionais da Câmara
precisam ser atualizadas, para corrigir eventuais distorções. “É
necessário construir um plano que garanta o crescimento horizontal e
vertical em todas as funções, pois o piso inicial dos vencimentos é
muito baixo”, avaliou.
Membros
do sindicato dos servidores da Câmara e servidores de diversas
carreiras acompanharam a votação. (Foto – Andressa Katriny)
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